quinta-feira, 10 de junho de 2010

FUI

A quem possa interessar

A partir de hoje não ecreverei mais aqui, mas sim neste meu novo cantinho.

Quando eu ponho uma coisa na cabeça

...não descanso enquanto não a fizer.

O Cliché já está criado.

Agora, sim, sinto que está à minha imagem. Agora! Porque eu sou menina para daqui a 3 dias achar que era uma doida e como é que tinha tido semelhante ideia de chamar ao blogue Cliché.

Vão actualizando os vossos links. Muito em breve, farei como ao "armas", redirecciono automaticamente para o novo endereço e desaparece o "Notas".

Digam lá que não está catita?

Baby Steps



Nuance Oliveira da Silva is back!!!!



quarta-feira, 9 de junho de 2010

O caminho faz-se caminhando

Pouco ou nada é feito do acaso, embora seja mais facil pensar assim.
Cada passo marca o nosso caminho e cada passo somos nós que escolhemos dar-lo.
Temos mais saude se não fumarmos, se não bebermos, se comermos a sopa toda "até ver o galo".
Não escolhemos a familia, mas escolhemos qual a parte que nos diz mais. Podemos ser inseparaveis da prima que vive em França e esquecermos dessa que vive mesmo ao lado.
Não escolhemos os pais, mas escolhemos o relacionamento e, sobretudo, a perdoar os erros humanos ou aceitar aquilo que nos oferecem.
Não escolhemos o chefe ou os colegas de trabalho, mas escolhemos como suavizar relacionamentos. Podemos optar por ser líderes, por ser submissos ou, simplesmente, o colega bacano, com quem sabe bem beber um copo ao fim do dia.
Dizem que não escolhemos de quem gostamos. Talvez seja inconsciente, mas sim escolhemos. Escolhemos conquistar ou afastar, escolhemos martelar ou seguir em frente. Escolhemos cedencias ou não cedencias, porque somos nós que escolhemos até que ponto vale a pena. Escolhemos a parede em que queremos bater a nossa cabeça ou escolhemos esquecer.
Escolhemos os amigos e escolhemos os inimigos.
Escolhemos as roupas, escolhemos a casa, escolhemos a rua. Não, não nos calha, procura-se.
E é nisto que eu acredito. Ninguém escreve nada por nós, somos nós que escolhemos cada letra, cada frase, cada virgula. Somos nós que escolhemos o ponto final.
Fingimo-nos inconscientes, falamos de Freud ou de Deus. Justificamos os infortúnios ou a pouca sorte e sentimo-nos melhor, porque deixamos a culpa solteira e a consciencia leve para que nos permita dormir.
E também essas crenças são uma escolha. Nossa. Para encolhermos os ombros e podermos dizer, vai-se andado...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sim, eu tenho uma Bimby


Mas isso não quer dizer que eu não goste de cozinhar. Muito pelo contrário.
O meu tempo é reduzido e é a bimby que me permite, mesmo assim, cozinhar todos os dias. Sujo menos loiça, posso deixar aquilo a funcionar enquanto faço outras coisas, mas nem por isso, se perde essa magia que adoro, de misturar ingredientes, escolher condimentos, fazer experiências, provar.
Aliás, tendo em conta a minha adoração por gadgets, poder misturar, cheirar, condimentar, ao mesmo tempo que mexo em botões é, quase quase, o meu paraíso.

Pequenos pormenores, Grandes detalhes

A mim, nao são os grandes gestos que me conquistam, mas esses teus pequenos pormenores.
A forma como te lembras de mim quando ves esse pequeno detalhe de que falei, como desbloqueador de conversa ou quando ouves essa música que só eu conheço e mais ninguém gosta.
A mensagem pela manhã só para desejar um com dia, ou pela noite para saber como correu o dia.
A paciência que revelas, esperando que eu feche cada uma destas portas, para poder abrir a tua janela. Como compreendes a corrente de ar, que como um furacão nos atiraria ao ar, apartando-nos em direcções opostas.
A forma como percebes que os joelhos não têm que tremer à primeira, nem à segunda, para, pura e simplesmente, me trairem à terceira.
A forma como sorris às minhas piadolas ou como elogias o que nem sempre tenho noção.
A forma como me lês e a forma como me escreves.
Os teus pequenos pormenores, como a covinha na tua bochecha ou as imensas histórias que tens para contar.
Esses teus pequenos pormenores, que de tão grandes detalhes, me fazem gostar de ti. Simplesmente... gostar.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Avessa à mudança


Se há coisa que eu não sou, mesmo nada, é avessa à mudança. Muito pelo contrário, sou muito a favor e sou avessa ao sempre igual, sempre na mesma, sempre no mesmo ritmo.
Dizem que é mais uma das características do signo gémeos. não sei se é ou não, a verdade é que eu ando sempre a mudar qualquer coisinha. Ele é a cor do cabelo, o corte, as arrumações, a disposição das coisas, enfim, o que me seja possível mudar. Há pouco tempo, mudei o nome deste blogue menos tempo ainda, a cor do cabelo, durante umas semanas, andei com um mood na forma de vestir diferente do habitual. Agora há duas ideias que me andam aqui a inquietar e eu ando a esforçar-me muito muito para ficar quietinha. Outro defeito que associam ao meu signo, a impulsividade. Quando eu tenho uma leve ideia em mudar alguma coisa, mudo logo. Tem que ser já, nunca pode ser amanhã.
Ando aqui vai-não-vai para me armar em pintora e comprar umas tintas para mudar uma paredezinha de uma das divisões da casa e ando aqui vai-não-vai para mudar o nome do blogue,outra vez.
A primeira vez que mudei, até gostava do nome, mas era controverso e eu não lido bem com essa coisa de haver gregos e troianos. Por mais que saiba que é impossível, tento sempre sempre agradar a este mundo e ao outro.
Agora este nome, não me aquece nem me arrefece, parece-me um trocadilho demasiado obvio e demasiado normalzito.
Já aprendi a redireccionar sites, a importar conteúdos, não custaria assim tanto. Talvez custasse um ou outro seguidor, não sei... Até já sei o nome que gostava e tenho já um textinho a justificar.
Enfim, não se é da idade, mas estou aqui a fazer um esforço para controlar esta minha impulsividade e incapacidade de estabilidade. Noutros tempos, já estaria tudo mais que mudado.

Agora a vossa opinião: "Cliché"? Não é um nome giro? E queria tanto voltar à "Nuance", tenho tantas saudades... este "Lápis" irrita-me!

Balanço

Trinta anos, 3 festas e as famosas 30 velas!

Uma festa com a família, uma surpresa e a já combinada com os amigos.

A idade já não perdoa e o resultado é uma valente constipação, daquelas dignas de nos deixar de caminha uns bons tempos e com poucas forças para trabalhar numa segunda-feira, já por si, penosa.

Ainda assim, o balanço não podia ser mais positivo. As sugestões que por aqui fui dando foram "ouvidas", os amigos, aqueles que realmente interessam, todos tiveram uma palavra a dar, e, o mais importante, sinto-me feliz feliz feliz!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A sequela

Vejo, exactamente, o mesmo filme, o mesmo protagonista, a mesma historia, os mesmos erros, os mesmos diálogos, as mesmas fugas. O filme é o mesmo, mas já não é o meu.


Culpam-se os mesmos factos, a rotina. Uma rotina diferente da que tinha sido minha, mas dá-se-lhe o mesmo nome, rotina. E a solução encontrada, essa em quase nada é diferente. Quebrá-la. Mas quebrá-la afastando-se, deixando de estar junto, remando em caminhos opostos, não percebendo, outra vez, que não é essa a solução.

E, agora, que o vejo de fora, percebo. Agora sim, entendo, qual a parte da culpa que me pertencia e que afinal não era toda.

Agora, volta a ser difícil falar de sentimentos. Já na minha altura não o percebia. para mim, é tão difícil um "gosto de ti", como um "já não gosto de ti". São sentimentos, são intimidades, são cumplicidades. Se para mim, depois do "gosto de ti", já estavam desfeitas todas as barreiras, não entendia, a barreira criada para falar dos problemas.

Criei a (des)ilusão que era eu quem não sabia transpor essa barreira, quem não sabia lidar com ela, quem, com medo de o ouvir, inconscientemente, não o deixava dizer.

Só agora, que vejo o filme como espectadora, entendo.

Só agora, o meu copo deixa de estar meio vazio.

Só agora, percebo que a culpa não era minha, não exclusivamente.


Trintona


Pois é, hoje já tenho 30 anos e 1 dia.
Durante muitos muitos anos, achei que fazer 18 é que era. Maioridade, já podia conduzir, prestes a entrar na faculdade, essa é que era a idade especial. O auge.
Pois descobri ontem que não.
Afinal é aos 30.
Pelo menos, tendo em conta as mensagens, telefonemas e até lições de vida que recebi.
Todos dizem que este é O ano. Este é o auge. Físicamente, financeiramente, intelectualmente, sexualmente, etc etc etc...
Com apenas um dia de entrada na década ainda não posso dizer muito, mas sem dúvida alguma que o dia de ontem foi muito especial. E diferente. Diferente dos 29, dos 28, dos 27, por aí fora. Acho que esse é um bom augúrio! Venha de lá esse ano espectacular de que todos falam. As expectativas são altas!