domingo, 28 de fevereiro de 2010

Este blogue foi estampado

pelo o Enfant Terrible com este lindo selinho:



Que é um bocadinho como quando nos perguntam se alguém é giro e respondemos que é inteligente.
Brincadeirinha! Pelos vistpos, o Enfant considera que este é um blog com conteúdo, o que não podia deixar-me mais orgulhosa. Obrigada pelo elogio.

Ao receber este selo, cabe-me a tarefa de indicar outros blogues cujo o conteúdo me agrade, independentemente do seu layout e aspecto. A minha eleição vai para os seguintes:



Para além disso, tenho ainda que responder à pergunta “você acha que a beleza está nos olhos de quem vê ou isso é só desculpa de gente feia?”


E eu, pessoalmente, acho que é tudo uma questão de perspectiva. Uns gostam do amarelo, outros não.

 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Crónicas da minha vida

Os blogues



Qual a utilidade de um blogue?
Sendo eu a autora deste, de onde vos falo, tenho um ponto de vista muito pessoal sobre este assunto.
Criei o meu blogue há 4 anos, sem sequer coragem para o divulgar ou publicitar. Com receio, até, me me revelar nesta imensidão que é o blogger e a internet.
Criei-o, pura e simplesmente, por gostar de escrever e, de alguma forma, sentir uma necessidade que nem eu compreendo, de comunicar, mesmo com toda a minha timidez à mistura.
Sendo eu leitora assídua de muitos outros blogues há muitos mais anos, tenho, ainda, um outro ponto de vista, também muito pessoal. Leio blogues porque me sinto sedenta de conhecimento. A leitura é um dos meus maiores prazeres. Através dum blogue, não só alimento esse meu prazer, como ainda me permite conhecer a forma como se exprimem as mais variadas pessoas, com diferentes níveis de educação, formação e classe social. Através de um blogue conheço os mais variado tipo de criatividade, as mais diferentes opiniões. Gosto ainda desse voyeurismo que permitem alguns. Sobretudo gosto de me surpreender.
Nesta minha sedenta procura pela surpresa, encontro blogues fantásticos, de autores que se sentam à sombra desse amadorismo que é a internet, mas de longe, muitas vezes, bem melhores que esses que se levantam na ribalta que representa o papel.
Nesta minha sedenta procura pela surpresa, encontro blogues sem conteúdo, daqueles que usam como diárias das suas vazias vidas e mais não fazem que contar que o piriquito morreu, a unha do dedo grande do pé encravou. Blogues que se controem de citações, de youtubes e de plágios descarados.
Através dos blogues, encontramos um retrato do mundo, onde existem pessoas fantásticas, pessoas com criatividade fantástica, pessoas cinzentas, pessoas sem vida, pessoas sem amor próprio, pessoas com mau caracter, pessoas felizes, pessoas futeis, pessoas deprimidas.
Os blogues permitem-me conhecer o mundo e fazer a sua análise e eu quero fazer parte desse mundo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Apetecia-me contar-te


Apetecia-me contar-te... partilhar tudo...
Apetecia-me contar-te, um a um, cada passinho, desde o mais pequenino, nesta estrada que escolhi, naquela que acredito levar-me a esse objectivo, que contigo deliniei...
Apetecia-me contar-te, um a um, todos os elogios que tenho recebido, desde o maus insginificante, ao mais especial...
Apetecia-me contar-te os novos mundos, as novas pessoas, as novas tecnicas que tenho conhecido e aprendido...
Apetecia-me contar-te, uma a uma, cada palavra, cada frase, cada texto...
Apetecia-me contar-te, tudo, tudinho, cada pormenor, gesto, dia...
Apetecia-me contar-te... mas, a ti, não te apetece!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Viena - Parte I

Viagem que é viagem, sobretudo se eu nela estiver incluída, tem sempre que ter uma pequena aventura.

Começou logo bem em Lisboa. Já saí do escritorio atrasadissima, toca de fazer a 2ª circular a abrir (o que para mim significa a 60 à hora. A loucura.), Chego ao aeroporto, tiro a bagagem toda do carro e algo me parecia já errado... Estava tudo muito leve. É verdade que bagagem para dois dias não era suposto pesar toneladas, mas, ainda assim... Até que se me faz luz... o computador???? Tinha ficado no escritorio.
Felizmente, um colega daqueles como há poucos, resolveu-me o assunto e recorrendo a acrobacias, lá conseguiu fazer-me chegar o dito 5 minutos antes do embarque. Correria,  já bem mais carregada, ou seja, o costume.

Escala em França e tal, a viagem a correr às mil maravilhas, chego às 22h30 ao aeroporto de Viena e é quando me ocorre... e dinheiro? com a porcaria do computador esqueci-me de levantar. Filha da puta desta memoria de peixe com que fui abençoada (puta e benção também é sacrilégio?). Enfim, nada que não fosse facilmente resolvido. Caixas multibanco ou bancomat, como aqui se chamam, não faltavam. E a porra do cartão que não funcionava! Por causa dos cabrões dos terroristas agora obrigam-nos a passar tudo por tudo o que é radar e o meu cartão não deve ter sobrevivido a tanto magnetismo.
Enfim, ainda tenho uns trocos, deve dar, deixa-me cá confirmar... 31 euros. Dará para o taxi para o hotel? Já era tudo o que eu pedia, já nem queria jantar.

Aqui em Viena, no aeroporto, tem um sistema de taxis muito singular. Não há as filas de carros a que estou habituada em Lisboa e em Madrid, há, isso sim, milhares de guichets ainda dentro do aeroporto onde se pede o serviço. Aproveitei para ver se me davam uma estimativa e  ver se os meus 31 euros chegariam. Outra singularidade, a taxa é fixa. Dizem antes de entrar no taxi "ora então hotel xpto, serão 35 euros, nem mais nem menos." Porra!!! Faltam-me 4 euros!!!

A menina do guichet muito solidária e muito simpática, arranjou-me logo solução... ora apanha um comboio aqui, um metro ali, este bocadinho a pé e aqui apanha um taxi e fica-lhe tudo por menos de 20 Euros.

Que caraças, depois de 5 horas e meia de avião e escala, tudo o que eu queria mesmo mesmo mesmo, era andar de transporte publico em transporte público, com esta tralha toda atrás... Se soubesse, tinha lá deixado o computador.

Tirando o facto de não perceber atavina das saídas e por-me a confirmar as saída do metro letrinha letrinha correu tudo bem e heis que vos escrevo aqui já do hotel, com internet à borliu e tudo. Ainda houve um ligeiro contratempo no metro, já que a maquina para sacar o bilhete não aceitava nenhuma das minhas notas e um vienense com ar de psicopata ofereceu-me o bilhete. Era mesmo só ar, estou inteira!

Ah! E afinal vim sozinha. Chefão resolveu ficar em Lisboa!

P.S. - Cartão multibanco já funciona...

Viena


As malas já estão aviadas. Desta vez, vou mesmo de armas e bagagens!

Se tudo correr bem, se os voos não se atrasarem, serão 56 horas na companhia do chefe, o que é sempre muuuuito agradável.

Agora só me resta torcer para ter algum tempo para ver a cidade.

Até já!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tecnologia


Descobri uma nova funcionalidade do blogger. Fazer um post através do e-mail.

Escrevo um mail, envio para um determinado e-mail do blogger e já está , é automático, fico o e-mail que escrevi publicado.

Os últimos dois posts já foram escritos assim.

Dá-me imenso jeito. sinto-me até, já, viciada. Só tem um defeito não dá para pôr fotos. Também não me permite pôr links, mudar letra e coisas do género, mas estou desconfiada que é só porque não percebo patavina de html.

A tecnologia é uma coisa fantástica!

A chegar...


A Nuna e a Dinamene vêem aí... e pelo Haiti.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Primeiro dia de aulas


Confesso que ia nervosa. não sei bem explicar porquê. No fundo, tinha um irracional receio de lá chegar e que cinco minutos depois me dissessem que não tenho aptidão nenhuma e que ninguém sabia o que estava lá eu fazer.
Três horas de aula e confesso que continuo nervosa. A grande base do curso é escrever com humor, o que, já sabemos, não é a minha praia. Tenho uma ou outra tentativa, mas a verdade é que as que resultam são aquelas em que me limito a relatar episódios da minha que por si só é já uma comédia.
Ainda assim, gostei e muito. Senti que aprendi e que muito ainda vou aprender. Diverti-me o que também é muito importante.
o facto de se focar numa área que não domino tanto, só me entusiasma ainda mais. Nunca fui pessoa de virar costas a um bom desafio e o meu objectivo é sem dúvida, aprender o que não sei...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Regresso às aulas

Amanhã regresso às aulas... Logo pelas 10h30 da manhã...
Lá se vão as minhas noitadas de sexta...



Já comprei caderninho todo catita e tou que nem posso, como se de uma miuda me tratasse já farta das férias grandes...
Quase com trinta anos, é que me havia de dar para isto... e armar-me em croma!
Mas a causa é boa, ou não fosse o curso de escrita criativa.
O bloguinho de notas irá, concerteza beneficiar.


PS - Muito obrigada aos papás que financiaram....

Crónicas da minha vida


Resolvi propor-me a mim própria este desafio, escrever, todas as Sexta-Feiras uma crónica.

Isto significa que, mesmo que passe uma semana inteirinha sem "postar" nenhuma das minhas baboseiras, comprometo-me, desde já, a escrever todas as semanas, um verdadeiro texto de, pelo menos, 2.000 caracteres. Parece-me um bom número para uma crónica digna do seu nome.

Devo já avisar que a próxima semana será já um autêntico desafio, já que por esta altura, estarei em Viena, em trabalho. Desconheço, à partida se terei acesso à internet. O tempo, esse, sei já de antemão, que não será suficiente para me coçar. Talvez acabe por escrever sobre a própria viagem, se esta tiver algo digno de registo. Sendo até Vienna, tenho muitas esperanças que sim, mas não prometo.

Escolhi as sextas-feiras como poderia ter escolhido outro dia qualquer, mas fi-lo por dois motivos. Primeiro, porque nesta pequena semana de vida que tem o Blogue de Notas (pelo menos, com esse nome), esse foi o dia em que registou maior número de visitas. Segundo, porque nesse dia à tarde, não se trabalha na minha empresa (aqui está já um assunto polémico!). Isto significa que se, por algum motivo, eu não conseguir "postar" logo pela manhã, terei, certamente, possibilidade de o fazer durante a tarde. A internet tem esta vantagem sobre o papel, não há deadlines tão apertados como os que exigem uma edição impressa em papel. Prometo escrever todas as sextas, logo, terei 24h para o fazer.

Os assuntos sobre os quais me debruçarei serão os mais variados (e sugestões aceitam-se). Vou escrever sobre os meus amores, os meus desamores (o meu tema preferido, à boa portuguesa), o que vi, ouvi, li ou que pura e simplesmente me apetece opinar. Excepto política. Ninguém quer saber se sou de esquerda, direita, monárquica ou liberalista. Além disso, ainda tenho essa ingénua pretensão de que posso agradar a gregos e a troianos.

Como uma crónica pode debruçar-se sobre tudo e mais alguma coisa, acredito que se possa escrever uma crónica sobre crónicas futuras.

Consideremos, então, esta como sendo a primeira.




quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Apeteces-me...

Gostava de ter a capacidade de explicar, tanto, como gostava de ter a capacidade de entender.
Apeteces-me e pronto! Não é sempre, não é todos os dias, mas há dias em que esta demanda é maior que tudo o resto.
Não quero conversar, não quero saber, não quero conviver, não quero conhecer... quero-te e pronto!
Há dias em que não te lembro, há dias em que te odeio, há dias em que me irritas, há dias em que só te quero e pronto!
Não é amor, não é paixão, não é amizade e nem sequer é lúxuria... quero-te e pronto!
Eu não entendo, tu não entendes, ninguém entende. Entendemos os dois quando nos temos...
Apeteces-me e pronto!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Livro Aberto


Sempre gostei de escrever e muito. No entanto, durante anos, deixava os meus textos bem escondidos numa gaveta, sem deixar que ninguém os lesse.
Mesmo quando criei este blogue, há 4 anos, fi-lo de forma totalmente anónima e sem coragem de "postar" os meus genuinos textos. Talvez por isso, nos primordios só se encontravam "tonterias".
De há uns tempos para cá, talvez por incentivos que recebi daqueles com quem partilhei algumas coisas, perdi os medinhos e passei a escancarar toda a minha vida como se de um livro aberto se tratasse. Simultaneamente, perdi também a vergonha e passei a divulgar o meu blogue.
Ainda recebo muitas criticas e sei que estou exposta a julgamentos. Curiosamente, grande parte desses julgamentos vêm de onde menos esperava e daqueles que se proclamam amigos.
Ainda assim, é muito gratificante ver o número de "seguidores" a aumentar, o número de visitas, o número de comentários e, sobretudo, perceber que há, por essa blogosfera a fora, quem se identifique.
É por isso que não me arrependo e que continuarei um verdareiro e cibernáutico livro aberto...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Iguarias

3h da manhã.


"Estás acordada?"

e eu estou?

"Queres vir ter comigo?"

e a verdade é que quero!

"Tens que me trazer, como direi... uma doçura."

Hesito. 3h da manhã, 20 km, frio e ainda tenho que levar uma doçura?

Traz-me a minha memoria, que por uma doçura, recebi já eu três iguarias! Bom negócio, não?

"20km depois, 20 min depois, menos 2 graus centrigados depois e eis que chego.

Esqueci-me da doçura, penso... Confirmo no dicionário:



doçura

s. f.



1. Qualidade de doce; sabor doce.

2. Fig. Suavidade, brandura; ternura, meiguice.



doçuras

s. f. pl.

3. Regalos, deleites, prazeres.



Talvez ainda se arranje...

Mas estou de castigo, sou informada..

Castigo? Douçura? vs Iguarias?

Tal como o sushi, quando se o prova pela primeira vez, as algas e o peixe cru, assustam... para depois se revelarem uma deliciosa combinação!

Chego a provar o seu sabor, mas escorregam-me os pauzinhos e não o agarro a tempo de me deliciar na sua plenitude.

Já viciada, pela manhã, trago os pauzinhos, as algas e o peixe mais fresquinho. Pronta para um maravilhoso sushi ao nível de um verdadeiro Aya... E o arroz? Falta-nos o arroz... Descubro depois, que o arroz para um sushi de qualidade, tem que ser preparado a uma temperatura muito especifica e em condições muito especiais. Não há alga nem peixe fresquinho que salve a falta de um arroz na sua melhor qualidade, na sua melhor consistência. E qualidade e consistência é o que se quer!!!

É o que eu quero!

Cresce-me água na boca só de pensar nesse sushi maravilhoso, que já noutra ocasião provei...



Tenho as algas, tenho o peixe fresquinho... e tu? trazes-me o arroz?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Abstinência...

Agora está na moda esta coisa das amizades coloridas. Duas pessoas sozinhas, que se entendem e que, sem compromissos ou ligações emocionais, satisfazem as necessidades mais básicas uma da outra.


Dizem que, sobretudo para uma mulher, os preliminares começam muito antes de um beijo ou uma caricia. Concordo. Uma boa conversa, uma boa gargalhada, uma mente aberta, é meio caminho andado para se adivinhar um sexo fantástico.

Também há os que, o contradizem, afirmando que a amizade é um anti-afrosidisiaco. Quantos casais ouvimos dizer que terminaram uma relação, porque afinal já só se sentiam amigos? Tretas. Esta desculpa começa já a ser tão classica como aquela do "problema sou eu, não és tu". Deixaram de ter tesão. Ponto. Continuam a sentir carinho e admiração, mas algures na sua rotina, perderam a tesão e não há amor que resista a isso. A amizade sim, resiste!



Depois há os que distinguem o fazer amor do fazer sexo. Esta não percebo. Segundo me explicam, faz-se amor quando se está apaixonado, sexo quando não se está. Já experimentei das duas formas e a mim parece-me igual. Sexo é instinto, é animalesco, é à bruta. Tento imaginar a diferença que encontram essas pessoas e não consigo. Será que em vez de outras coisas que me ocorrem agora, bastante interessantes, dizem "amo-te"? A mim não me convence. "Amo-te" sabe bem, nesse momento pos-coital, já em conchinha, "Amo-te muito, meu amor. Agora dorme bem." A meio do processo acho que não aquece nem arrefece.



Nós, mulheres do seculo XXI, tentamos adaptarmo-nos a estas novas tendências. Queremos ser iguais aos homens. Queremos ser independentes financeiramente e emocionalmente. Queremos ser capazes de pensar que hoje vamos dar uma queca fantástica e amanhã estamo-nos a cagar. E com tanta emancipação acreditamos que somos capazes.

No entanto, a verdade é que a especie evoluiu, nós emancipámo-nos, passámos a aceitar as nossas necessidades (graças a Deus), a trabalhar, a esquecer as lides da casa e a ter empregada, mas assim que abrimos as pernas, há uma qualquer zona no nosso cerebro, resquicio desta ainda incompleta evolução que nos faz ficar parvinhas!



Apaixonadas ou não, a verdade é que no dia seguinte não nos estamos a cagar. No dia seguinte, estamos preocupadas com aquilo que homem estará a pensar. Temos que receio que nos veja como "uma ganda maluca", sentimos necessidade de perceber se o dito cujo sabe que somos mais que isso. Apaixonadas ou não, temos esta necessidade mesquinha que o homem perceba que somos inteligentes, ou carinhosas, ou engraçadas, ou interessantes, que reconheça, pelo menos uma qualidade que não esteja relacionada com o sexo. O gajo até pode dizer que somos as melhores na cama. Não nos chega.



Acredito na atracção entre amigos, compreendo o sexo sem paixão, concordo que pode existir sem qualquer compromisso. Naquele momento, pode ser fantástico! Mas, depois, não me venham com tretas, o sexo estraga tudo! Nada ficará igual depois e, nós, mulheres do seculo XXI, continuamos a ter essa merda que chamam de complicómetro, e que é accionado ao primeiro toque!



Não gosto de ser complicada, não gosto de ser emocional, não gosto de ser dependente.

E, por isso, aqui anuncio e, por baixo, assino, que, de hoje em diante, vou dedicar-me à abstinência!!!

Ontem, Dia dos Namorados...

Estive aqui:


Rui Zink, como seria de esperar, o Maior!
O livro é daqueles que vale bem o preço.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Feliz


novo blogue dormir do outro lado da cama jantar com amigos mil e uma coisas para escrever escrever ler televisao carnaval férias lançamento inauguração bimby wii yoga elogio mensagem e-mail boa companhia visitas tu compras estrear roupa decoração arrumação tu novo blogue dormir do outro lado da cama jantar com amigos mil e uma coisas para escrever escrever ler televisao carnaval férias lançamento inauguração bimby wii yoga elogio mensagem e-mail boa companhia visitas tu compras estrear roupa decoração arrumação tu novo blogue dormir do outro lado da cama jantar com amigos mil e uma coisas para escrever escrever ler televisao carnaval férias lançamento inauguração bimby wii yoga elogio mensagem e-mail boa companhia visitas tu compras estrear roupa decoração arrumação tu novo blogue dormir do outro lado da cama jantar com amigos mil e uma coisas para escrever escrever ler televisao carnaval férias lançamento inauguração bimby wii yoga elogio mensagem e-mail boa companhia visitas tu compras estrear roupa decoração arrumação tunovo blogue dormir do outro lado da cama jantar com amigos mil e uma coisas para escrever escrever ler televisao carnaval férias lançamento inauguração bimby wii yoga elogio mensagem e-mail boa companhia visitas tu compras estrear roupa decoração arrumação tu novo blogue dormir do outro lado da cama jantar com amigos mil e uma coisas para escrever escrever ler televisao carnaval férias lançamento inauguração bimby wii yoga elogio mensagem e-mail boa companhia visitas tu compras estrear roupa decoração arrumação tu

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Recomeçar




Gosto desta sensação de página em branco.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Playboy #2

Ando vai não vai para comprar a Playboy.
Na hora H, tenho sempre vergonha...



escreve-me...


De Armas e Maquilhagem

Resolvi mudar o nome do meu blogue.
Já há uns dias que andava a pensar em alterar. as criticas eram muitas e, mesmo eu, tinha muitas vezes, vergonha de o dizer.
Lembrei-me de de Blogue de Notas, ontem, no caminho para casa. Fazenda uma pesquisa no google, facilmente se percebe que não é um nome assim tão original. No entanto, a verdade é que tem muito mais a ver comigo. Mantém-se o jogo de palavras, acho que é mais forte que eu e reflecte-me, dado que ando sempre a apontar e escrevinhar notas que dão origem a muitos destes posts.
Como podem constatar, consegui manter todos os textos e comentários e redireccionar a antiga página para esta. Nem eu sei muito bem como consegui tal proeza.

Espero que gostem e continuem a visitar!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tempos Modernos




Gosto de ti, mas não gosto de ti #3

Já desisti há muito... Sei que, às vezes, não parece... Um mail aqui, um post ali, um texto acolá...
Estas coisas de gostar, às vezes entranham-se em nós, mesmo aquelas que não chegam a tonar-se um hábito.
Sou de ideias fixas, o que é que se há de fazer... Meto na cabeça e ninguém mo tira... Nem tu, nem os outros, nem eu própria...

Gostava que esta parte do "mas não gosto de ti" fosse verdade... Procuro todos os teus defeito e encontro-os, não haja dúvida, mas encantam-me ainda mais, mesmo esse de não gostares de mim da mesma forma...

Foste, efectivamente, o meu realizador de sonhos. Andava meia adormecida devido a uma rasteira que a vida me tinha pregado e tu, de forma totalmente involuntária, quase sem te aperceberes, fizeste-me lembrar quem sou, o que quero e o que fui. E que sim, sou capaz de tudo o que quero e talvez um pouco mais.
Talvez tenha exagerado e ido longe demais nesta minha sede de viver num dia o que, durante anos, tinha ficado em stand-by.

Também de forma muito indirecta, levaste-me a descobrir que posso ser eu própria e que não pensar no futuro tem as suas recompensas. Fizeste-me perder os tabus e o politicamente correcto. Descobri que essas pressões da sociedade vão completamente contra a minha natureza. Fingimentos são isso mesmo, artificiais, pouco interessantes e aquilo que eu não quero para a minha vida.

De tudo isto, aquilo que foi verdadeiramente importante para mim, foi a forma como apreciaste a minha escrita. Vindo de ti, esse é o maior elogio que poderia ter.

Continuarás na minha vida, porque continuarei a seguir o teu trabalho e todas essas ideias muito lindas que não param de chover nessa cabeça. Também seguirei as menos lindas. Porque afinal, ainda gosto de ti e muito!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Tu...

... Inspiras-me!

10 coisas que aprendi com este blog

1. A malta gosta muito de sexo, mas também de uma boa lamechice;
2. Há muita procura de armas por essa net a fora. Medo... muito medo!
3.Também muito se procura por maquilhagem e, pelos vistos, há de todos os tipos, maquilhagem de Natal, do Pai Natal, do dia dos namorados, de palhaço, de guerra e até da abelha maia!
4. Falar no Nuno Gomes ou no José Socrates potencia as visitas a este cantinho... Que diria se eu falasse no Cristiano Ronaldo ou no Obama...
5. Há pessoas que procuram no google pelo próprio google!
6. O Facebook, mais do que um espaço de partilha, amizade, reencontro ou publicidade é um espaço de engate! Ao seu mais alto nível!
7. Há quem procure por "Deus e as putas", mais do que eu poderia, algum dia, imaginar.
8. Escrever é como a matemática. Quanto mais praticamos, melhor vai saindo... (modéstia à parte);
9. Nem sempre preciso de "muso" inspirador. Um bom manancial de amigas dá pano para mangas! (para escrver, obvio... para outras coisa, se calhar até preciso!);
10. Esta é, definitivamente, a minha paixão!

O Amor está em crise...



J

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

"É melhor tentar, ao invés de sentar-se e nada fazer;
É melhor falhar, mas não deixar a vida passar;
Eu prefiro na chuva caminhar, do que em dias tristes em casa me esconder;
Prefiro ser feliz, embora louco, do que viver infeliz em são conformismo."

Martin Luther King

A Verdade

Tento não ficar triste. Finjo-o tão bem, que eu própria acredito. É única forma de me sentir racional. Porque nada disto é racional. Soube desde o início qual seria o futuro e nunca me importou. Nao me importava, porque desconhecia que me estaria a trair a mim própria.Traí a minha natureza, acreditando que seria desprendida e traí a minha natureza ao deixá-lo de o ser...

É só mais um, acredito! Não é o primeiro, não será último. Procuro essa emoção, noutros sítios, noutras aventuras, noutros sonhos. E encontro, acredito!

Leio as revistas e as notícias, com indiferença. Fingida, será certo. Mas eu acredito, que não fazem diferença!

Até chegar o momento em que a saudade aperta de tal forma, que espreme todas estas certezas, todas estas crenças. Espreme-as de tal forma, que todas desaparecem, até ficar uma única. Que tudo em que acredito, não passa apenas de uma mentira. Uma mentira mais saudável que a verdade. Essa verdade que me faz querer-te como ninguém. Essa verdade que me deixa sem palavras. Que te deixa a ti, que já explicaste, sem palavras...

Não quero, não posso, não me deixam, não queres, não podes, não me deixas... É, pura e simplesmente, mais forte que eu...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Inocência











Gosto de ti, mas não gosto de ti #2

Não te sei dizer quando, nem porquê, o meu sentimento mudou... A intensidade, essa, te garanto, não é maior nem menor. É apenas diferente...
Não sei como mudou... só sei que um dia a paixão deu lugar à amizade e à admiração e foi apenas isso...
Às vezes, pergunto-me porque terá mudado, já que o meu reflexo nos teus olhos é diferente. Nos teus olhos, vejo-me maior, mais bonita, mais inteligente, mais simpática... Não voltei a encontrar olhos que me vissem como os teus...
Às vezes pergunto-me como terá mudado, já que poemas como os teus nunca os recebi. passaram-se os anos e confesso-te, que não os reli, guardei-os no sótão... Mas estão também muito bem guardados, nesse sótão que é a nossa consciência e alguns ainda os sei de cor.
Às vezes pergunto-me como terá mudado, já que musicas como as tuas, nunca ninguém me dedicou... Passaram-se tanto anos e ainda me sinto embalada quando as oiço... as das tunas, a do Rui Veloso, a dos Scorpions...
Às vezes pergunto-me porquê e quando... mas a verdade é que deixei de gostar de ti, para gostar ainda mais!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Não me posso gabar de ter muitas visitas a este meu cantinho, mas as poucos que tenho, são do mais alto gabarito.
É quanto baste!

A minha cidade



Trabalho em Lisboa, saio em Lisboa, janto em Lisboa, estudei em Lisboa, muitos dos meus amigos estão em Lisboa.
Quando chegou a altura de me emancipar, fiz contas à vida e à qualidade de vida. Fiz contas ao dinheiro gasto, ao tempo gasto e ao desgaste.
Neste balanço pesa o coração e o meu não me permitiu essa "emigração".
Arrependo-me sempre que há um acidente na 2ª circular. Não me arrependo, todos os dias, ao final da tarde, quando regresso.
No meu regresso encontro um ar mais leve, o desconhecimento do conceito "falta de estacionamento", do conceito "stress", do conceito "transito".
Logo que estaciono, encontro a antiga colega de escola. Entro no prédio e encontro um ex-aluno dos meus pais.
Saio à rua e encontro a prima, a irmã da amiga, a mãe da colega.
Mais à frente, entro no café, onde todas as caras são conhecidas e, pelo menos, uma é querida.
Ainda nos conhecemos quase todos e ainda sentimos todas as dores. Como a menina que se esfaqueou e foi esfaqueada. Há sempre um elo... conhecia de vista, conhecia a irmã, conhecia os pais, conhecia o cunhado.. e todos sofremos um bocadinho a sua morte... e todos encontramos solidariedade nesse elo, que é muito forte, nem que se reflicta apenas nessa conterraneidade.
No meu regresso, sinto-me em casa, mesmo de antes de entrar na minha.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Gosto de ti, mas não gosto de ti #1

Entendes?
Gosto das tuas palavras que me aconchegam, gosto das nossas conversas tardias, gosto que gostes de mim.
Há muitas formas de gostar e, eu, gosto muito de ti. Simplesmente não gosto de ti dessa forma que me pedes para gostar. Estas coisas não se escolhem, saem-nos na rifa ou na farinha amparo e, a mim, calhou-me outro. E a ele, por sua vez, calhou outra. Há coincidências destas, umas felizes, outras infelizes.
Eu gostava de gostar de ti. Gosto do que fazes, do que vês, do que lês, do que ouves. O problema não está em ti, não está em mim, está em nós, que vivemos sempre tudo ao contrário.
Egoistamente, gosto que gostes de mim e faria tudo para não mudar isso. As tuas palavras aconchegam-me, o teu sorriso aquece-me, a tua voz embala-me. Não quero perder nada disso...
Há diferentes formas de gostar e eu queria que gostasses de mim de outra forma, mas tenho receio de o tentar alterar, porque tenho receio que, se esse teu gostar se desvanecer, não sobre outro...
Não gosto de ti, mas gosto muito de ti...
Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.
Fernando Pessoa

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Nuno Gomes



Diz-se que benfiquista que é benfiquista não gosta da Amelinha.

Eu gosto!

Não que eu seja a melhor pessoa para falar de futebol. Afinal de contas sou capaz de proezas como a de ir ver o Portugal-Rússia e em 8 golos (7-1), ver apenas 2 ou 3. Há tantas distracções num estádio, o que é que uma pessoa há de fazer... Ainda por cima, um dos meus amigos pertence ao Directivo e levava como missão fazer de nós, 10 gatos pingados, uma autêntica claque. E aquilo era giro!



Sei perfeitamente o que é um fora de jogo e tenho cá para mim, que essa é a melhor prova de que os árbitros são todos uns corruptos. Qual escutas ao Pinto da Costa, qual carapuça! Quando se está mesmo a ver aquilo é um fora de jogo, não assinalam e vice-versa! Nem importa qual é a equipa... O que prova que recebem e dos dois lados!



Voltando à Amelinha, eu gosto dela. Acho-a fofinha, com o seu cabelinho à menina e suas bandoletes.



Gosto da Amelinha, desde de que fui ver um jogo ao estádio, já há uns 2 ou 3 anos.

Sem condições para me concentrar no jogo, já que levava como companhia um gajo e já se sabe como eles são, não descansam até nos verem amuadas, os parvalhões!, estava completamente fascinada com o velho que se encontrava atrás de mim. Por sua vez, o velhote estava completamente fascinado com a Amelinha.

Era a Amelinha para cá, a Amelinha para lá. Não falava noutra coisa:



- Esta Amelinha não corre nada - e eu olhava e via-a o Nuno Gomes a correr! Ao seu ritmo, claro está, mas o rapaz até dava umas passadas;

- Esta Amelinha não faz nada - e fazia. Eu olhava e a Amelinha estava muito atarefada a ajeitar a bandolete;

- Esta Amelinha não joga - quando estava a Amelinha a fazer exactamente o que eu vejo todos os outros jogadores fazerem, e com muito primor, no chão, agarrado a uma das pernas, com ar de quem vai morrer e é já ali. Coitadinho, não fosse aquele spray maravilhoso que adorava saber onde vendem, capaz de curar as piores maleitas, e o rapaz já tinha quinado.



Até que, não faço ideia como, porque estava a olhar para o ecrã, com umas miudas gorduchitas a fazerem adeus, o Nuno Gomes marca o único golo do jogo!

Aí, o senhor levantou-se e com toda a sua força, gritou em plenos plumões:



- Viva a Amelinha!



E todo o estádio, lhe respondeu em uníssono:



- Viva! Viva!


Gajos#2

Porque é que se disser a um amigo "és Grande" de modo a resumir como tem uma grande inteligência, um grande sentido de humor, um grande coração, um grande profissionalismo, etc, etc, etc, a única coisa em que ele vai pensar, é no tamanho de uma sua parte anatómica, que a mim, pouco me interessa!

Sim, Pezinho, és grande! Independentemente do teu tamanho, peso ou do número que calças!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

"Chega um dia de falta de assunto. Ou, mais propriamente, de falta de apetite para os milhares de assuntos."
Carlos Drummond de Andrade