sexta-feira, 30 de abril de 2010

Crónica - Linhas tortas


Pregam por aí que há um ser divino maior que todos. Omipotente, omnisciente e omnipresente. Que zela por nós, escreve certo por linhas tortas e que ao menino e ao borracho põe a mão por baixo.
Nunca acreditei em tamanha divindade. Simplesmente não me foi incutido na educação e aprendi a fazer valer-me por mim própria. Foi o que me ensinaram os meus pais e o que me provou a experiência. Nem agnóstica me considero, porque sei que, pura e simplesmente, não há prova possível. Acredito sim, nas leis da física, da química, na selecção natural e na teoria de Darwin.
Às vezes consigo perceber os outros e, ás vezes até, desejar tamanha fé. Compreendo que seja mais fácil, se acreditarmos, que alguém nos traça o caminho e que este terá sempre bom porto, independentemente dos seus obstáculos. Acredito que seja a forma de uns e outros se disciplinarem, de se sentirem merecedores daquilo ambicionam, desejam ou mesmo temem.
Mas aquilo que eu vejo é um omnisciente muito distraído, um omnipotente com pouca vontade, um omnipresente a dormir.
Aquilo que eu vejo é desequilíbrio, injustiça, fome, doença, guerra, pobreza. Não consigo acreditar que, existindo, esse Deus fosse capaz de tamanhas atrocidades. Que fosse capaz de de forma insistente dar aos fortes e tirar ao fracos. Dar aos ricos e tirar ao pobres. Dar aos saudáveis e tirar aos frágeis.
Não acredito num Deus tão injusto, com tamanho requinte de malvadez, com tamanha crueldade.
Acreditaria sim, se olhasse à minha volta e visse tudo aquilo que o John Lenon imaginou uma dia, se visse os bons serem recompensados, se os maus ou mal não existisse, se não ocorressem tamanhos desastres naturais, tamanhas doenças, tamanho sofrimento. se olhasse à minha volta e visse que há equilíbrio e paz.
Hoje, mas só hoje, vou tentar acreditar. Pura e simplesmente para poder ter a quem "pedir" que devolva a saúde a uma menina de 2 anos. Hoje acredito,que distraidamente retirou a tal mão por baixo, um erro quase humano, mas um erro.. Hoje vou acreditar na medicina, mas também nesse ser que dizem ser maior. Hoje vou acreditar para poder ter um culpado, capaz de remediar a situação. E de pedir desculpa. Hoje vou tentar, mesmo não percebendo o errado que escreveu em linhas tão certas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Eu já sabia...


...exactamente, quais iriam ser os comentários ao meu post anterior. "ninguém é perfeito", "és demasiado exigente" bla bla bla
isto é como tudo, o peixe morre sempre pela boca e eu sei perfeitamente que, falo, falo e quando der por ela já estou a ter filhos de algum que seja TUDO aquilo que escrevi. Tudo junto, que é para aprender a estar caladinha. Ou então encalhadissima. Mais encalhada que o Tolan.
Mas, se querem que vos diga, antes encalhada que acomodada a algum trambolho, como muitas que vejo por aí.
Continuo a achar que temos que ser exigentes. Só assim um bocadinho. E ainda acredito que há ainda por aí algum espécimen que reuna esses atributos de que falo.. Que também queiram colinho, jogar playstation, etc etc etc... mas assim tudo a atirar para equilibradinho.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Eu matava por uns sapatinhos...


Não uns manolos, nem uns louboutin!
Só preciso que sejam o 34 em giro!
Fui abençoada com este pezinho de criança. Sandália que é bom, não há para mim.
I'm in deep pain...
Reiniciei a minha demanda bianual e a coisa, como já é habitual, está preta!

Até podia continuar a ajudar-vos, meninos desta vida

Podia, sim senhora. Também gosto de escrever sobre esse lindos disparates que essas lindas cabecinhas pensadoras se lembram. Mas depois lembro-me que, é injusto andar aqui a ajudar-vos, porque mesmo depois destas super valiosas dicas,  vocês conseguem ser todos, um a um, verdadeiros estafermos. Ou então sou eu que tenho muito azar. E há de todos os tipos, senão vejamos:


- o menino que só quer uma segunda mamã - e trata-nos precisamente dessa forma. Até pode ser um pouco mais rebelde e esquecer essa parte da mamã quando chega à parte do sexo, mas depois quer é colinho e que lhe façamos todas as vontades todas. Querem comida na mesa, roupa lavada, botões cozidos, meias dobradas.  Que lhes aturemos as birras e os amuos. Surpresas giras para nós, nada. Que uma mãe ama incondicionalmente o seu filhote e contenta-se com pouco, muito pouco. Não há pachorra. Pelo menos, no meu caso, o instinto maternal não chega a tanto.


- o menino hiper dependente - que não faz absolutamente mais nada que não seja mandar-nos mensagens e planear o próximo momento em que vai estar connosco. Implica com as nossas amigas e amua quando vamos sair com elas. Tenta mudar-nos à sua semelhança. Tenta influenciar o que vestimos. Tenta incutir-nos os seus gostos pessoais. Adora essa estúpida teoria de que duas pessoas apaixonadas são uma só. Cromo. Duas pessoas podem gostar muito uma da outra, ter objectivos em comum, interesses em comum, mas não deixam de ser nunca indivíduos independentes.


- o menino D. Juan - que sai connosco e mais trinta mil ou que só sai connosco mas tem a agenda com os contactos de todas as potenciais suplente, com as quais que vai mantendo contacto, just-in-case. Palhaço! Acho que nem preciso de mais comentários.


- o menino que está sempre em busca de novas emoções - e que se não conseguimos acompanhar, vai dando umas facadinhas para quebrar a rotina. Uma canseira para eles próprios (esconder uma facadinha é coisa que dá trabalho e requer criatividade) e uma dor de cabeça para nós.

- o menino que não sendo menino da mamã, não cresce - e é incapaz de largar a playstation ou o futebol ou o surf ou o poker ou o joguinho parvo que os amigos resolveram inventar. Não nos fazem companhia nenhuma e, alguns, ainda acham que não há nada mais interessante para nós, que passarmos uma tarde no guincho, a levar com o vento e os seus kilos de areia e a vê-los (se a areia deixar) no meio do mar em cima de uma tábua. Podemos estar a morrer e ligar a pedir boleia (e apoio, claro) até ao hospital e só o que respondem é "errr... hmmm... mas hoje a malta combinou ir a casa do Alfredo para uma partida de poker. Pode ficar para amanhã?"


Digam-me, onde estão os meninos-achados. Inteligentes, fiéis, independentes, carinhosos, estáveis, pacientes, maduros, compreensivos. Eu caso!
E, depois disso, até nem me importo de continuar a mandar estes bitaites.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Há dias assim


Há dias em que, por mais sol que faça lá fora, há nuvens alheias ao S. Pedro que nos atormentam.
Nesses dias, o melhor é ficar a pensar no fim-de-semana que se adivinha fantástico lá para o sul do país.
E a esperança que esse fim-de-semana seja suficiente para disfarçar aquilo que o meu médico chama de ter a circulação toda à superfície da pele. Ou seja, que me ajude a disfarçar esta transparência de pele com que fui abençoada.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ainda a saga sobre os encontros


É muito fácil vir práqui mandar bitaites, mas a verdade é que em todos os meus encontros, houve sempre coisas que gostei menos, coisas que gostei mais e nem por isso me recusei a segundo.
Houve apenas um que me deu vontade de fugir a sete pés. Um antigo colega da faculdade, que reencontrei através de uma dessas redes sociais ou messenger ou lá o que foi. Tenho pena de não ter escrito na altura tudo o que se passou, porque lembro-me bem que foi surreal.
De resto, a minha memória falha e só me consigo lembrar dos três aspectos que mais me marcaram.
O restaurante não era mau, mas também não era grande coisa. Um daqueles restaurantes com luz florescente de cozinha, que em nada ajuda a criar ambiente. Mas nem foi isso que me afastou. Quando chegou a altura de pagar, claro, o menino quis pagar a meias. Apesar de não achar a atitude mais arrebatadora do mundo, não teria tido problemas com isso, não fosse o menino esclarecer "eu até te pagava, mas nesta altura do mês não vai dar". Esta frase tornou um momento banal, no momento mais constrangedor do mundo. Não caiam nesse erro, se não estiverem numa boa fase financeira, convidem para um simples café. É mais em conta e pode ser igualmente agradável. Também não precisam de entrar em explicações. Convite para jantar não é obrigatório...
Depois fomos a um bar. Ele pediu um whisky e eu uma água. Já sabia com o que contar, mas achava que ele deveria ter, pelo menos, a gentileza de chamar o empregado e pedir a conta. Não sei que voltas ele deu, mas a verdade é que pagou o seu whisky sem que eu me apercebesse e acabou por vir o empregado avisar que faltava a minha água. Mais um momento constrangedor escusado.
Para finalizar a noite, já em casa, recebo a mensagem da praxe. Esta acho mandatória. Aqui sim, temos que agir que nem carneirinhos no mesmo trilho. É que se vocês não o fazem, os macaquinhos que temos já no sotão, entram em azáfama actividade. Mas por favor, não mandem nada como este rapazinho, cuja mensagem dizia algo parecido com: "Estou muito orgulhoso! Afinal, és mais gira do que eu me lembrava."

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Mais dicas para os meninos

A ideia original para este post era fazer uma lista de restaurantes nice para um encontro, mas depois lembrei-me que estou farta que andemos todos a seguir esses protocolos formados, sabe-se lá por quem, e que temos que deixar de parecer formiguinhas no carreirinho, todos a fazer exactamente a mesma coisa e pela mesma ordem.
Um primeiro encontro é muito importante, já que não há, nunca, uma segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão. Vamos aproveitar +ara ser originais. Até nem é dificil.

Se não vos apetecer ser original e quiserem optar pelo tipico convite para jantar, tenham, pelo menos em conta um factor muito importante. Se a menina for fumadora, escolham restaurantes com zonas para fumadores. Se são anti-tabagistas, esqueçam e sigam para outra. Não comecem nada a pensar que vão conseguir mudar alguém. Mudar uma ex-fumadora é dificil, ela já tem mais que consciencia dos maleficios do tabaco e, mesmo que esteja muito apaixonada e disposta a fazer esse sacrificio, vão ter que aturar muito mau humor!
Continuando, se optarem por um restaurante sem zona para fumadores, duas coisas poderão ocorrer. Se a menina for bem educada, não vai interromper o jantar para vos deixar sozinhos enquanto mata o seu vicio na rua, se não for, vai fazê-lo e vocês vão ficar uns 5 minutos a olhar para o ar à espera. No caso da menina bem-educada, ela vai fazer um esforço enorme, mas o seu vicio levá-la-à à desconcentração e poderá mesmo chegar ao cumulo de desejar que um bom jantar termine, só para poder colmatar o seu vicio.
Outro ponto que me parece importante, NUNCA convidem para cinema num primeiro encontro. No segundo já não faz mal, mas no primeiro, setamos ávidas de informação e queremos conversar, ver como a coisa flui. No cinema não vamos conseguir fazê-lo, por isso, eu acho uma seca. Odeio quando me fazem esse convite, nestas circunstâncias.
Que tipo de convites mais originais oderão ent~so fazer a uma menina que vos interesse? Vários!

- Convidá-la para um brunch. Não sei bem porquê, é coisa que sempre pensei que gostava que me fizessem e nunca aconteceu. Nem em primeiros encontros, nem num namoro sério. Acgo romantica a ideia de me encontrar com um tipo às 11h/12h de um domingo, para um misto de pequeno-almoço/almoço. Além disso, aquilo tem sempre coisas fixes para comer (segundo dizem), entre o leve e a guloseima. Como foi coisa que nunca fiz, nao tenho rferências para dar, mas visitem o blogue do GuroZen, que ele está sempre a contar-nos maravilhas de vários spots.
-  Convidem-na para um lanche com fondue de chocolate. Eu aconselho a hagen dazs do chiado, quem um fondue optimo. Acho romântico e acho que um desajeito encontrão de pauzinhos em busca do chocolate tem quase o mesmo efeito de friozinho na barriga que um toque físico acidental (que sausdades de um primeiro encontro e desse friozinho!). para colmatar, atentem na foto que aqui coloquei e digam lá que a coisa não augura algo de bom?
- Almoços num fim de semana solarengo numa esplanada, a mim soa-me a paraíso. Se ainda por cima, tiverem a capacidade de sair de Lisboa e ir até ao Meco ou Sesimbra ou Comporta para oferecer-lhes um bom peixe, uma boa esplanada, uma boa paisagem, tá no papo, meus queridos! Mostra que se esforçam. Eu adoraria...
-Finalmente, pesquisem  na Time Out programas cultarais não secantes e intelectualoides para fazer. Dar-vos-à pinta de cultos e isso, para mim, é logo mais dois pontos na escala.

Boa sorte!

Crónicas da minha vida - A escolha de um bom tema


Resolvi pôr-me este desafio de, todas as semanas, num dia fixo, escrever uma crónica. Na verdade é um sonho que eu tenho, um dia, ver alguma coisa publicada por mim e uma crónica parece-me mesmo mesmo à minha medida.
Foi por isso que resolvi colocar este desafio a mim própria e, desta forma, testar a minha capacidade para fazê-lo, cumprindo um deadline.
O grande problema destas crónicas para mim, é a escolha de um tema que eu consiga dissertar de forma inteligente ou humorística, consoante o meu estado de espírito ou o tema em si.
As primeiras foram muito fáceis e, muitas vezes, á segunda-feira estava a crónica em draft. Na altura tinha mais tempo livre em mãos, andava muito focada nisto da escrita e, paralelamente, tinha o curso de escrita criativa que acrescentava entusiasmo à coisa.
Falta de assunto não é coisa que me aconteça facilidade. Eu falo pelos cotovelos, difícil, difícil, é calar-me e evitar as minhas "tonterias". Os meus colegas costumam brincar e dizer que lhes proporciono um verdadeiro momento de stand-up comedy, uma vez por dia e quando não o faço, reclamam pelos seus direitos.
Hoje teria  mil e um assuntos para falar. Juro.
Mas se uns não consigo desenvolver como gostaria, devido à falta de tempo, outros, por motivos pessoais, não me parece a altura ideal para divulgar.
A ajudar à festa, ando aqui numas escritas, para uma brincadeira, que rouba alguma da minha criatividade.
Por isso, esta semana, volto à crónica não-crónica, tal como fiz a semana passada.
Vou tentar que não se volte a repetir, mas dada a minha agenda, aviso já, que até meados de Maio, isto vai andar muito complicado.
Obrigada pela vossa compreensão.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O que tu queres sei eu


Depois do granel dos dois últimos posts, tinha pensado em escrever algo sério hoje. No entanto, o comentário do MRPereira ao último post, fez com que fosse mais forte que eu continuar esta vertente serviço público. Os homens, hoje em dia, querem é a papinha toda. Na na, nao pode ser. Se querem companhia feminina de alta qualidade tem que se esforçar mais.
Volto à teoria da mulher das cavernas. Há mil e uma teorias e estudos para o facto de nós não gostarmos de gajos inseguros e que mostram não saber como proceder em determinadas situações. Vão por mim, balelas. A mulher da cavernas que há em nós, quer certificar-se que o homem tem a sua moca para nos defender, a capacidade de nos aquecer e o discernimento necessário para defender qualquer possível ameaça à caverna. Depois de nos certificarmos que o homem tem estas capacidades, podemos então relaxar e preocupar-nos apenas com a nossa função, fazer e criar filhos.

Um homem que queira a papinha toda e não demonstre alta capacidade de protecção e resolução de problemas.... não terá lá grande sorte... apesar de, nos tempos de hoje, sermos muito mais que mulheres parideiras. Queremos igualdade, bla bla bla... mas na hora H, queremo-los mais fortes que nós, mais inteligentes (ou pelo menos que nos ensinem algo) e muito seguros de si próprios. desculpem meninos, é pura e simplesmente mais forte que nós.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Regras básicas noutro tipo de encontros


Dado o sucesso do post anterior (em vez de 3 teve 4 leitores! é a puta da loucura!), resolvi seguir com o serviço público e ensinar algumas regras básicas aos meninos. Regras de ouro que deverão recordar-se na hora H, aquela em que a perfomance é muito importante, mas pequenos detalhes podem deitar por terra o maior Ulisses desta vida.

Regra n.º1: Nunca, mas mesmo nunca, façam como os ingleses. Podem estar 30 graus negativos e já sabemos que há zonas do corpo muito sensíveis à temperatura e mais difíceis de equilibrar, mas POR FAVOR tirem SEMPRE as meias!!!!
Não é uma imagem bonita, ver alguém que enverga pura e simplesmente umas peuguitas. mesmo que não sejam brancas. Gostamos tanto disso, como vocês das cuecas ao bom estilo Bridget Jones.

Regra nº 2: quando eu tinha uns 19 anos, até achava alguma piada. Aquilo funcionava quase como um quebra gelo, "ai, que fofinho, que bonequinhos tão giros", vamos lá rir um bocadinho com isto e avançar para a parte realmente divertida, já que a nossa experiência não dá para mais. Hoje, passado uns anitos, não há coisa que me pareça menos sexy e prefiro outros "quebra-gelos" a uns boxers com bonecos infantis. Não, não mostra que vocês têm sentido de humor. É feio e pronto! A coisa piora bastante se, por acaso, o vosso nome for Asdrúbal Coelho e andarem sempre munidos de coelhinhos. É foleiro, piroso, o que lhe quiserem chamar. Eu, pessoalmente, acho que assentam sempre bem os boxer estilo Calvin Klein.

Regra n.º 3: Uma boa palmadinha é uma coisa com a sua piada, mas só se for bem feita. O objectivo é fazer barulho e não provocar uma nódoa negra. Também convém saber o sitio certo. Por isso lhe chamam uma "nalgada" e não uma "costada" ou uma "pernada". Tem que ser uma pancada seca! Se não o souberem fazer, nem sequer tentem. É o suficiente para estragar algo que até podia estar a correr muito bem.

Regra n.º4. Um puxãozinho de cabelos também pode ser apreciado. Daqueles que mostram desejo. Não os que pareçam violência doméstica e deixe madeixas nossas entre os vossos dedos. É como a palmadinha, se não sabem, não façam!

Regra n.º5 (e talvez a mais importante): empurroezinhos a tentar mostrar-nos o caminho não servem para nada. Tira a tesão. Ponto. Se alguma gaja, ainda assim, fizer o que pretendem depois desse gesto, é pura e simplesmente, submissa e quer mostrar que até é muito à frente. Se for uma gaja que até goste de o fazer, perderá todo o prazer que retiraria desse acto!


Leiam e aprendam!


terça-feira, 20 de abril de 2010

Regras básicas num 1º encontro


- Esqueçam o telemóvel. Não há pior que sentir que nos deixaram de ouvir para responderem a uma mensagem ou ter que fingir que não estamos a ouvir a conversa com o vosso copincha, a contar-vos a ultima noite de copos ou a combinar a próxima. Se tiverem mesmo que atender, ou seja, se for caso de vida ou de morte, tenham a delicadeza de pedir desculpa antes de o fazerem.
- Não escolham como spot a tasca da esquina. Também não tem que ser o Eleven. Há muito restaurante baratinho com um mínimo de bom aspecto.
- Se o serviço não for bom, por favor, não façam um escândalo. Também não se armem em bananas e não deixem que façam de vocês gato-sapato. Se conseguirem reclamar, com elegância, a coisa já está no papo.
- Nunca, mas mesmo nunca flirtam com a empregada. Um "obrigado" e um "faxavó" chegam. Este é O momento para nos fazerem sentir únicas. Quase me sentia tentada a dizer que depois de um bom primeiro encontro, fazem tudo o que quiserem de nós. Quase, mas ainda há muito para batalhar. De qualquer forma, a primeira impressão vale ouro;
- NÃO mencionem nenhuma ex-namorada. Não se gabem ou vangloriem. Um primeiro encontro é uma página em branco. O passado fica lá atrás e há muito mais na vida para se conseguir puxar um óptimo assunto;
- Se têm o síndroma da comida que fica no dente, não passem o final do jantar com a mão na boca. Percebe-se perfeitamente o que estão a fazer e, a partir desse momento, só vos conseguimos imaginar com um espinafre no meio do dente. Façam como nós. Porque é que acham que vamos à casa de banho antes do jantar e antes de café? Não, não temos nenhum problema na bexiga, apenas queremos garantir que estamos impecáveis. Façam o mesmo e voltem com o vosso melhor sorriso.
- Nunca puxem dum palito para escaranfunchar o bocado de comida que ficou no dente. Mais uma vez, casa de banho com ele e retorno com o melhor sorriso.
- Finalmente, PAGUEM o jantar! Não me venham com as tretas das modernices, da igualdade e pardais ao ninho. Assim como vocês, gajos, tanto invocam esse instinto de homem das cavernas que tantas vezes vos vêm ao de cima, aqui é a nossa vez. Aqui, somos com a mulher das cavernas que aguarda ansiosamente que o seu homem lhe traga um javali sopimpa para o jantar. Se a menina for bem educada, vai agradecer e dizer que paga o próximo, ou o copo, ou o cinema ou que for. Combinadissimo dirão vocês, mas só para rapidamente ultrapassarem esse momento constrangedor. Depois esquecem essa informação. Nada de cobranças!

Sigam estes passinhos e,  confiem em mim, metade da conquista já cá canta!


domingo, 18 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Hoje não há crónica


Já tinha escolhido tema e tinha até já planeados uns chavões. O título seria "Um dia... faço e aconteço" e o objectivo era falar nessas promessas que fazemos a nós próprios sobre fazer algo um dia e nesse dia que nunca chega. Os pacotes de açúcar que nos inspiram, não tanto pelas fabulosas frases, mas porque terminam com um "Hoje é um dia" que mais do que coragem, nos dão a esperança que, realmente, esse dia vai chegar. Seja o dia em que vamos ligar àquela pessoa que não vemos há muito, seja o dia para algo mais ambicioso como "um dia escrevo um livro" ou "um dia despeço-me e mudo de vida".
Queria falar nas coisas que nos vão fazendo adiar tudo, e naqueles dias em que realmente "acontecemos" ou por pura sorte, algo acontece por nós e/ou para nós.
Queria contar-vos os meus "um dia vou..." e os diferentes factores que me vão fazendo adiar esses dias.
O meu tempo está a passar a um ritmo vertiginoso e é por isso que um dia vou escrever-vos sobre tudo isto, mas hoje não é o dia...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Partos dificeis


Ao contrário do que muitos pensam e até do que muitas vezes me fica, a mim, na memória, a verdade é que nunca nada me foi dado assim de mão beijada...
Quando puxo pela memória, lá para os confins da minha consciência é que recordo.
Desde os namorados, ao trabalho, os começos foram sempre difíceis e eu, no inicio, via sempre a coisa de forma pessimista.
Houve sempre ali um entravezinho que me fez sentir a corda um bocadinho mais bamba, mas no final, tudo sempre se solidificou (mesmo o que não tenha tido finais felizes).
Por isso, hoje, quando algo me parece mais instável, menos seguro, mais intangível, respiro fundo e relembro... é bom sinal! A parte sólida e as certezas irão chegar, porque essa é a minha história. E a parte melhor de tudo é o gostinho que deixa essa conquista, depois do obstáculo superado.

Desta vez não vai ser diferente. vai correr tudo bem. É nisso que acredito!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Quero que se foda...


... a merda da dieta. Dizem que temos que adaptar a dieta à nossa rotina e, devo dizer, que a minha até se adapta muito bem. De vez em quando, tenho uma ou outra quebra na rotina que lá me leva a uma facadinha. A primeira semana até correu muito bem, mas a verdade é que desde quarta-feira que tenho tudo menos rotina. Ele é almoço de trabalho, ele é almoço com amigo de longa data, ele é festas de aniversário. Só merdinhas para desestabilizar isto tudo.
Quem é que num prolongado almoço de trabalho pede uma sopinha quando todos entram com um raio de uns ovos com farinheira? Quem é que recusa um vinho, naquele almoço, com o amigo com quem não se almoça há muito e cujo esse é um dos maiores prazeres, a partilha do vinho a acompanhar uma boa conversa. Quem é que num jantar de aniversário pede o peixe cozido com legumes?
Quem é que é capaz de chegar a casa e ainda fazer exercício depois de ter aturado a centena de paneleiros que encravam a 2ª circular só para ver a porcaria dum jogo de futebol?
Depois também é necessária uma rotina emocional. Essa, neste momento, também não a tenho. E não, não é por causa de nenhum gajo. Essas montanhas russas emocionais, a mim, normalmente, dão origem a borboletas no estômago, que me tiram o apetite e facilitam bastante a coisa. O meu turbilhão de emoções é outro e, em principio,  esta sexta-feira acalma.
Para ajudar, fazer dieta é algo que por si só, gera muita ansiedade e quando passamos o tempo a incumpri-la ininterruptamente, gera-se uma ansiedade quase impossível de gerir.
Por isso, está decidido, até sexta, vou mandar esta treta às urtigas. Até lá, nem tudo está perdido. Um quilinho já está perdido e a rotina de esquecer o elevador, comer a frutinha entre refeições e a sopinha ao jantar (se for em casa) manter-se-à.
E agora? Quem é que alinha num bom  Big Mac, com muita batatinha frita e uma mega Coca-Cola?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vou dar o salto


De cada vez que oiço a nova música do Abrunhosa, O Rei do Bairro Alto, no refrão, onde o senhor canta:

Vou dar o salto,
Vou ser o Rei do Bairro Alto!
Vou dar o salto,
Vou ser o Rei do Bairro Alto!

Aquilo que eu oiço é:

Vou dar o salto,
Vou dar o tralho no meio do palco!
Vou dar o salto,
Vou dar o tralho no meio do palco!






 

Nada de nada


Hoje não há novidades, não há aventuras, nem sentimentos assim muito profundos de que sou vitimizada tantas vezes.
Nem a ida à dentista deu azo a grandes conversas ou aventuras. Uns dentinhos para arranjar, os cisos para arrancar, tudo muito muito normalzito. E se há coisa com que não lido bem é com isso do normalzito...
Bom, bom era chegar aqui hoje e ter mil e uma historias para contar, mas nem inventar consigo, que o tempo e raio do trabalho não me permitem. E só por isso, tou triste, Mas só um bocadinho, um bocadinho assim de nada, se fosse à seria, estavam aí a palpitar posts cheios de pensamentos profundos...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Segredos desvendados


Hoje é dia de dentista. Ou seja, é dia de medo, muito medo.
Não tenho medo da dor, nem da parafernália de estranhos objectos que nos metem dentro da boca. 3 anos de aparelho serviram para desmistificar isso tudo.
O que me deixa em pânico é mesmo ter alguém a olhar para dentro da minha boca.
Sinto-me nua, despida. Como se o senhor fosse vidente e adivinhasse todos os segredos.
Olhasse para o meu molar e pensasse "hmmm esta menina, há dois meses, foi para os campos e chegada às tantas da madrugada, esquivou-se a imprescindível tarefa higiénica"; olhasse para o meu canino e pensasse, há duas semanas, passou 3 dias seguidinhos a ignorar o fio dental"; olhasse para os incisivos e visse que há 3 dias atrás comi uns 10 flocos de neve que vinham com a conta do restaurante.
Só por aí, o Sr. Dr. vê logo muito mais... que às vezes sou preguiçosa, desorganizada e muito pouco dada a rotinas e assim, ao ver estes meu ricos dentinhos, percebe todos os meus defeitos e grande parte da minha vida.
Medo, muito medo!

Ainda a dieta


- Assim como se utiliza a expressão "diário de..." para algo que se faz diariamente, devia existir uma expressão para algo que se faça apenas de 2 em 2 dias (numa visão muito optimista da coisa), só para facilitar o titulo do meu post;
- Puta que pariu aqueles que fazem as ementas nos restaurantes. Por que raio antes do peixe cozido com legumes, vêm milhares de deliciosos pratos cheios de molhanga?;
- Eu e o meu rabo temos os mesmos gostos, com a diferença que o dito, depois de um bife cheio de molhanga e batatas fritas se recusa a largá-lo. Ali fica, a acumular, todas as deliciosas coisas que ingiro. Não devove nem à lei da bala, nem com ameaças de corridas de 10 kms! Egoísta!;
- Sinto-me com muito mais força para a fruta, a sopa e todas as desemchabidas coisas a que a dieta obriga, depois de uma boa tablete de chocolate;
- Só me apetece dar beijinhos à minha balança. Mesmo com as facadazinhas (para ser simpática) que dou, ela é uma querida e vai retirando, dia após dia, umas gramitas ao meu peso... Poucas, mas retira.

domingo, 11 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Crónica - The Big Brother is watching you


Não há nada que qualquer ser humano menos goste que a vida alheia. E, não, não me venham com tangas, que não são só os portugueses. É o mundo inteiro. Também não é coisa dos Estados Unidos, origem do programa que dá origem ao nome nome desta crónica. É assim em França, Inglaterra, até na China, onde nem sequer tempo têm para esfregar um olho.


Duas pessoas que se reencontram depois de uma vida, não é de si que falam, não senhor. Não contam as últimas férias, a casa comprada, nem o ultimo emprego. Falam dos outros. “O António, lembraste-te do António? Separou-se, vê lá tu. E a Maria? Lembras-te? Aquela que se sentava sempre na carteira da frente, tão estudiosa, tão organizada, tão aprumadinha. Desempegada, vejam só.”

Há aqueles mais timidos ou mais politicamente correctos que dizem que não, não querem saber da vida alheia. Nem se preocupam com o que os outros dizem, não senhor. Não querem saber da vida dos outros, nem que ninguem saiba da sua.

Ninguém via o Big Brother, esse reality show, onde mais não viamos que 12 marmanjos fechados numa casa sem nada que fazer. Os que viam, invocavam motivos sociologos e psicologicos. “Só vejo aquilo, porque me interessa o efeito de estar isolado do mundo e pardais ao ninho”. E as audiencias? Como se justificam? Mais uma vez, não me venham com tangas, o que nós queriamos era ver quem andava com quem, o pontapé do Marco, as galinhas do Zé Maria e a Sónia a contar que o orgasmo é como um iogurte ou outro lacticinio qualquer.

Também só esta imensa curiosidade pela vida alheia justifica as redes sociais. Os facebook, os twiiter e os hi5 desta vida. Este ultimo já em declinio, mas só porque os outros passaram a expor mais da sua propria vida, nas outras. Que justificação sociologica existe para este fenomeno das redes sociais? Eu só vejo uma. Aquilo que eu vejo quando entro numa, são fotografias, frases escritas pelos outros, amigos e desamigos, até amores e desamores. Sim, porque há pessoas que gostam de por “numa relação com Fulano e beltrano” e meses depois, às vezes poucos, lá aparece que Zé Miguel está outra vez solteiro. Até o Linked in, que se diz profissional, serve para pouco menos. Mesmo que haja recursos humanos de uma qualquer empresa a olhar para aquilo, que encontram ali? As pessoas com quem nos relacionamos e pouco mais. O percurso profissional, também lá está, mas não me venham com tangas. Abram a página desta rede e atentem no que tem mais relevo.

O grande interesse destas redes é o mesmo. Ver, observar, dissecar e maldizer a vida alheia.

E o que mais interessa ao ser humano, aquilo a que está mais atento, não é a vida cor-de-rosa do vizinho do lado. É a desgraça alheia. É o, às vezes, pequeno pormenor, que os faz pensar “Afinal este gajo não tem uma galinha assim tão melhor que a minha. Afinal a dele até é coxa, ou magra, ou nem para uma canjinha para a gripe dava”. A mulher engana-o, o trabalho desmotiva-o ou a filha é uma rebelde que só ouve os Tokyo Hotel. Nada como a minha Catia Vanessa que toca piano e fala francês.

Aquilo que o ser humano mais procura e aquilo com que mais se entretém é a vida alheia e a sua desgraça.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Um dia vou...


...caminhar ao longo desta praia.
Hoje é o dia!
E será ao som desta música.

Um grande bem haja à McDonalds


Se não fossem estas instrucções, ainda hoje não sabia onde "mergulhar" a palhinha!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A moda do post sobre comentários pegou

Estimado Bravo-que-pediu-para-dormir-no-meu-sofá,

Em nome do mesmo, do sofá, agradeço o interesse demonstrado. Mesmo sendo o melhor sofá do mundo, como se pode constatar na foto, a verdade é que o dito passa dias sem sentir qualquer tipo de calor humano. Qualquer sofá que se preze, ressente-se deste tipo de situação e o meu, pobrezito, não é excepção.
Ainda assim, este sofá é muito criterioso, acredita que mais vale sozinho que mal acompanhado, pelo que exige requisitos muito especificos e exigentes para aceitar tal pedido. Até a mim, me aceita, às vezes, com certa relutancia, não vá eu estragar a sua bonita camurça.
Este sofá acredita, também, que devemos confiar no blogger, tal como nos animais. Dizem que se um animal não gosta de uma pessoa, lhe rosna, ladra ou afasta, deve-se desconfiar dessa pessoa e confiar no seu instinto. O sofá ao verificar que o blogger, de forma involuntaria à nossa vontade, minha e do meu lindo sofá, não publicou o comentário com o respectivo pedido, sente-se muito apreensivo para iniciar, sequer, a sua minuciosa análise a tamanho pedido.
Posto isto, entendemos, eu e o sofá, que só depois de provas merecedoras de tamanho previlegio, lhe poderemos responder.
Agradecemos a sua compreensão.


Ao Bravo que por aí anda


Eu até te deixava dormir no meu sofá... O blogger é que pareceu não gostar da ideia e censurou o teu comentário.
E o blogger é que manda!

Agora não que dói a barriga

Todos temos os nossos momentos de fraqueza. Em que nos sentimos sem força para sobreviver e muito menos conquistar. Momentos em que não vemos a luz ao fundo túnel e que apetece desistir, nem se sabe bem do quê...
Nesse assunto, não posso mesmo criticar, julgar ou o que seja, também tenho os meus maus momentos e se lermos bem o blogue facilmente se depreende que a semana passada não foi fantástica.

O que me custa muito perceber, são aqueles que se queixam porque olham para os do lado... Porque os outros têm sempre a vida mais facilitada que nós e, já se sabe, a galinha da vizinha é sempre melhor que a nossa.

Aquilo que não suporto mesmo são os que se queixam, mas não fazem absolutamente nada para mudar. Ah e tal, eu não sou uma pessoa acomodada, mas agora não posso mudar nada porque tenho a unha do pé encravada. Gostava de fazer outra coisa, mas agora dói-me a cabeça. Gostava de ter outra casa, mas isto está mal, e eu demasiado cansado para procurar. Gostava de ter um carro novo, mas agora não posso, porque estoirei o cartão de crédito em futilidades que não me faziam falta nenhuma mas fazem muita vista.

Não sou, nem serei acomodado, mas gostava mesmo mesmo que tudo caísse do céu, papinha pronta e feita.

Eu não me posso queixar. sempre pertenci à classe media alta e, por isso, nunca me faltou nada. Os papás pagaram-me a faculdade, o primeiro carro (que tinha a minha idade, mas para mim era o ultimo dos Ferraris), davam-me uma boa mesada e muito conforto. Nunca me faltou nada. Mas nem por isso deixei de ter as minhas dificuldades. Ou pelo menos, sonhos, mais ou menos dificeis de conquistar. E nunca desisti. Sempre delineei planos, tentei ter muita paciência e hoje posso dizer que já não dependo dos papás e tenho muita coisa boa e forças para conquistar ainda mais.

Se eu não me posso queixar, muitos podem. E eu conheço alguns. Conheço pessoas que se esforçaram muitissimo para tirar um curso, tiraram muito fotocopia e muito café, para conseguirem um bom posto de trabalho, aturaram problemas familiares capazes de desconcentrar qualquer actividade académica, profissional e pessoal e mesmo assim, lutaram e conseguiram.

Depois conheço aqueles que vem com merdas, dizer que a vida não lhes dá oportunidades, ou que não têm pais ricos, ou que compraram casa ou sei lá que mais e por isso, coitadinhos, já não podem melhorar a sua vida. Esses, meus amigos, não percebo. E não consigo ter espaço no meu ombro para eles. Desculpem-me a frieza...

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Antes e o Depois


Digam de vossa justiça...

Venham daí esses 30!


Estou a ficar mesmo convencida que realmente a vida começa aos 30. Senão for assim, pelo menos parece-me, a mim, uma boa altura para mudanças.
A dieta anda a correr a bem. Deixei de me pesar todos os dias por causa das paranóias, mas este domingo tinha já perdido 1,3Kg (aqui está incluído o quilo ganho a meio do processo, por isso não sei se conta). Quando comecei a fazer a dieta, comecei por sentir um enorme cansaço. Nove da noite e já esta pronta para a cama. Agora que o organismo se parece ter habituado a esta nova rotina, sinto-me com mais energia que nunca. Além disso, e o mais importante, nota-se na roupa, que assenta já muito melhor!
Para dar um empurrãozinho à cosa, resolvi que a minha entrada nos 30 não se ia ficar apenas pelo menor peso e resolvi mudar completamente o visual. Mudei o penteado e a cor. Toda a minha vida fui loira e sempre que pintei o cabelo foi para ficar ainda mais. Agora tenho o cabelo entre um castanho caramelo ou um ruivo dourado. Eu sei, é difícil descrever. E a verdade é que depende da luz. Ainda não tenho a certeza se gosto. Às vezes adoro, outras vezes só penso "Ai, mãezinha, que raio fui eu fazer!". Enfim, como qualquer gaja que se preze. Nunca estamos 100% contentes e quando estamos, quando o rei faz anos, é sol de pouca dura. Mas a mudança chamou as atenções e só isso sabe muuuuuito bem.
Entretanto, antevejo aí mais umas quantas mudanças e isso deixa muito muito animada.
Posto isto, venham de lá esses 30! Estou pronta!


P.S. - Ainda faltam  praticamente 2 meses. Será muito cedo para começar a dar as dicas para presentes?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Solidariedade


Por favor, divulguem este projecto:
 
http://www.eueosmeusirmaos.blogspot.com/
 


 

Isto está bonito, está


Esta noite sonhei que tinha outra vez 8/9 anos.
Não vivia com os meus pais, nem na casa onde sempre vivi.
Vivia numa casa cinzenta. Todas as paredes cinzentas. Não havia janelas.
Vivia com pessoas estranhas, más, austeras.
Não podia brincar, não podia ler, nem ver televisão...
E tudo o que eu queria, o que mais almejava, desejava, sonhava... era um magnum cone!

domingo, 4 de abril de 2010

Tragam um guindaste

Para além de gorda e anafada, perdi a locomoção.

Odeio a dieta, odeio exercício físico, odeio músculos. Dói.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O verdadeiro abismo - Fabrica de letras

O verdadeiro abismo, para mim, é pedirem-me para escrever sobre o "abismo".
A folha em branco perde o efeito e sinto-me perante um buraco negro, onde as palavras caem sem se ligarem, sem fazerem sentido e sem regresso possivel.
Escuro, é tudo o que vejo. Por mais que me esforce.
Tento pensar em todas as definições de abismo, mas sinto que qualquer passo em frente originará a queda. A queda para um texto demasiado depressivo, demasiado triste, demasiado dramático. Porque abismo lembra-me essas coisas. E a verdade é que quero tudo menos pensar e escrever essas coisas. Se já tenho queda para o drama, mesmo falando de coisas bem mais alegrres, que dirá sobre isto?
E, assim, desisto, deixo-me ficar. E fico a desejar que no próximo mês venha um desafio tão colorido, tão alegre, tão giro, que me permita, pura e simplesmente bater as asas da criatividade e voar pelos sonhos, pelas coisas boas e por um texto que origine um sorriso. Só um. Pode ser o meu.



Diário da minha dieta - 2º Dia


Fome. Muita fome.
E dores. Muitas dores.

Segundo a minha médica, o truque para uma boa dieta é nunca ter fome e, assim conseguir resistir às tentações. Mas com aquilo que ela me manda comer só me ocorre uma palavra: fome. Tenho uma fome do caraças!

As dores, essas, são musculares. Tenho me dedicado afincadamente á minha wii. Para quem não sabe, a wii é uma consola, sem fios, onde para jogarmos os respectivos jogos, não basta carregar nuns botõezinhos, como acontece com as outras consolas. Não senhor, Ali, damos o corpo ao manifesto e fazemos hula hula, com um arco imaginário, jogamos box, com um adversário imaginário, dando socos no ar, jogamos ténis, não só com um adversário imaginário, mas também uma raquete e uma bola, imaginárias. Só há um nome para a figura que fazemos: parva! Mas aquela merda resulta e hoje estou aqui que não posso!
A wii tem também umas funcionalidades muito interessantes. Pesa-nos e permite-nos definir quantos kilos pretendemos perder e em quanto tempo. Vai fazendo um gráfico todo catita do nosso peso e avisando-nos do tempo e peso que faltam... Pois, a cabra da balança, depois de dois dias a passar fome, diz que não perdi uma graminha que fosse, antes pelo contrário, ganhei um kilo! Ou seja, se o meu objectivo era perder 4 kilos em 2 meses, neste momento, faltam-me 5 kilos para o meu objectivo. Cá para mim, a cabra da balança anda avariada e eu ando aqui, já magra que nem um espeto, a passar fome.

Uma das características da minha dieta consiste em ingerir muitos líquidos. Não só bebendo litros e litros de água, como através dos baldes de sopa que tenho que comer e da frutinha que tenho que lanchar. Outra, é a ingestão de fibras. Fibras essas que estão nos cereais, nos legumes da sopa e também na fruta. isto significa, dito de forma simpática, que a minha hidratação e o meu metabolismo estão ao rubro. É a puta da loucura e demasiado tempo passado na casa de banho.

Posto tudo isto, resta-me pedir-vos novamente que me desejem sorte, muita sorte e muita pacienciazinha, que bem preciso. E à minha estagiária também, que é quem lida diariamente com o meu excelente humor durante a dieta!