domingo, 30 de maio de 2010

Faltam 2 dias!

Em 48h será oficial, e farei parte, dessa classe tão falada, por uns de forma depreciativa, por outros de forma positiva. A ver vamos. Em 48h entrarei na casa dos 30 e todas as teimas e dúvidas que me assaltam os espirito.

De há uns Domingos para cá, tenho andado, assim de forma muito muuuuuito subtil, umas dicas daquelas coisas que era giro receber como presentinho.
Mas não é dificil fazer-me feliz e, na verdade, os bens materiais são o que menos me importa ,no dia como esse. Eu quero é as 30 velas, uma a uma, vou contá-las, para me certificar. (eu sei que isto é muito politicamente correcto, mas é a mais pura das verdades)

Se ainda assim, alguem quiser surprender-me, não se fique só pelas minhas dicas. Há milhares de coisas fofinhas qeu adoro. Venham livros, muitos livros, venham pijaminhas, venham pantufas! Sim, eu gosto de receber essas coisas, ao contrário de muito boa gente.

De resto, venham mas é esses 30, que eu estou ansiosa por experimentá-los.
Terça há festa!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aventuras em Madrid

Só o facto de ter que acordar às 4h45 para apanhar um avião é coisa para se transformar logo numa grande aventura.
Para mim que sou muito dorminhoca, dormir entre 4 a 5 horas é coisa muito pouca. Resumindo, acordei com uma cabeça maior que uma abóbora.

Qual é a probabilidade de acordar com uma olheiras até ao chão? 100%
Qual é capacidade de me maquilhar  a uma hora dessas? Zero.
Qual é a probabilidade de encontrarmos, às 6h da manhã, no aeroporto, aquele rapaz muita giro, amigo do amigo, que sempre desejámos também ser amigas? eu pensava que era 0, talvez 1%... alguma probabilidade existe, ou não teria eu encontrado tal moçoilo, com este ar de drogada com que me apresento hoje! Sorte malvada!

O menino estava no aeroporto, fresco que nem uma alface (giro que até doía), já com o check-in e tudo tratado, disposto a uma boa palheta, uma hora antes do seu voo!!! Claro que aqui a esperta já ia atrasadissima... Portanto, foram apenas 5 minutinhos de "olá, estás bom? Para onde vais? Trabalho ou lazer? Adeusinho e boa viagem!" E vá de correr antes que fechassem as portinhas lindas do meu voo...

O tempo estava bom, sem nuvens, ninguém sentado ao meu lado a chatear, revistinha para ler e tal. Já a uns quantos metros de altitude, começo a sentir a minha mala a vibrar... Soa o típico som de telemóvel no avião e começam todos a olhar uns para os outros, enquanto eu tento abafar o som da minha mala. A merda do toque é crescente e à medida que o som aumentava, já tinha o avião inteiro a olhar para mim e o sr. hospedeiro a aproximar-se. E, não, o meu telemóvel não é assim tão especial de corrida, que tivesse ainda rede e capacidade de receber chamadas. Lá veio o sr. hospedeiro e lá tive que lhe explicar que não, não me tinha esquecido de deslligar o telemovel, "es una alarma, que se me había olvidado". Também não percebo qual era a duvida? Alguma vez aquilo tinha rede!!! O que me valeu é que o Sr. hospedeiro tinha já engraçado comigo, porque tinha já despejado o açúcar que era para o chá, no recepiente errado e já lhe tinha arrancado um sorriso, com estas minhas distracções, àquela hora da manhã.

De resto, por enquanto, nada de aventuras. E espero que não venham mais. Não dormi, já falei inglês, espanhol e português. Já tive uma discussão via telemóvel. Tenho a cabeça quase a rebentar e já só estou em contagem decrescente para o voo de regresso.

Viagem a Madrid


Aventuras? Ah, pois claro que há, ou não me chamasse eu aquilo que me costumam chamar (e também não fosse menina para pôr muita manteiga no pão!)

Agora vou para uma reunião, mas venho já já a seguir contar tudo tudinho!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Verdade inconfessável

O MRPereira "carimbou" este bloguinho, como sendo um "Blogue verdadeiro".
Antes de mais, muito obrigada, MRPereira pelo premio.

mas estas coisas não são totalmente de graça e há que cumprir algumas condições e responder a um grande grande desafio.

Primeiro, temos que deixar o selinho bem visível aqui no blogue:



Depois, vem a parte do desafio. confessar uma verdade nunca antes contada... Esta é dificil, mas como não sou menina de recusar um bom desafio, vou-vos contar. Não é coisa de que me orgulhe. Faço-o às escondidas, só com a certeza absoluta sintética e analítica que ninguém está a ver. Gostava de não o fazer, mas por vezes, o desejo apodera-se de mim e torna, simplesmente, mais forte que eu: eu como Nutella à colher! Trouxe ete hábito dos tempos que vivi em França, em que não há menina que se preze que não passe uma ou outra tarde de emalagem e colher na mão, enquanto exerce a sua actividade de sofazar em frente à TV. E sabe tãaaaaooo bem... O meu rabo é que não gosta nada!

Agora que já fiz tamanha confissão, parece que tenho que passar o selinho a outros blogues tão ou mais verdadeiros que o meu. Meus meninos e minha menina, venham de lá essas verdades:





segunda-feira, 24 de maio de 2010

Desafio

Aqui o MRPereira desafiou-me para confessar aqui, em pleno blogue, algo que nunca tenha contado ninguém...

Merda, esta é dificil... Vou tentar MRPereira , prometo que vou...

Amanhã, pode ser?
Quando pensamos que se fecharam todas as portas, que em todos os caminhos os obstáculos são intransponíveis. Quando tudo nos parece um beco sem saída, ei senão que se abre uma janela!

Hoje abriu-se uma janelinha e, por isso, estou feliz!

domingo, 23 de maio de 2010

Coisinhas fofinhas que era tão giro receber aos 30 #6

Um dia vou conseguir

Hoje não é o dia e amanhã também não será. Mas hoje acredito que sim, que esse dia chegará.
Talvez demore semanas, meses, anos, não sei, mas hoje acredito. Ontem não.
Será quando menos esperar, sem dar por ela. E um vão perguntar e poderei dizer que sim, que estou bem e será verdadeiro.
Não sei se fará chuva se fará sol, mas sei que me sentirei completa, pura e simplesmente, porque nesse dia deixarei de sentir a falta.
Agora sim, acredito e é só por isso que sei, que um dia vou conseguir.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Crónica - E o mundo mudou


Toca o despertador. A mesma música de sempre. Ou talvez não, não a reconheço, embora a saiba de cor.

Começo a minha rotina, a mesma de sempre. Mas sinto-a diferente, a casa está diferente, o cheiro não é o mesmo. Observo atentamente, tudo no sítio, nada diferente.

Meto-me a caminho no carro, na radio anunciam o mesmo trânsito caótico de Lisboa. Igual, portanto. Os meus habituais vizinhos da 2ª circular. Já os conheço… são sempre os mesmos. A senhora que gosta de maquilhar-se durante o pára-arranca, sem esborratar uma pestana que seja, o jovem que ri sozinho, talvez a ouvir algum desses programas de radio, talvez a lembrar-se das travessuras da noite anterior, a menina que canta, no cubículo do seu carro, como se de um palco se tratasse, as famílias que discutem “está quietinho na tua cadeira, Tomás!”; “Chega de brincadeira, Matilde”;” Estamos quase a chegar, meninos.”. Já conheço as suas rotinas, imagino os seus diálogos, ainda assim, hoje, algo diferente se passa…

Chego ao escritório, já cansada dos quilómetros percorridos em câmara lenta. A recepcionista que me dá os bons dias de sempre, o café da mesma maquina, da mesma marca, da mesma água. O vai e vem dos chegam apressados e ensonados, a mesma rotina, dia após dia, durante estes últimos 4 anos. O computador que demora a iniciar e a rotina que continua, a mesma de sempre... Também esta me parece diferente. Tudo parece igual e tudo me parece diferente.

Continuo a procurar, onde está esta diferença. Que se passa? Que me escapa? Tudo o que me seria familiar já não o é, já não o sinto. Sou uma estranha na minha própria vida. Como se levitasse e pudesse observá-la à distancia. Vejo-me a mim própria, os meus passos estão diferentes, o meu olhar não é o mesmo e só assim há distancia consigo perceber. Estou diferente sim, a minha rotina sempre tão igual, tão repetitiva, tão monótona tem uma novidade. O trabalho é o mesmo, os horários são os mesmo, os amigos, os colegas, a família, a casa, tudinho, sem tirar nem pôr.

E então descubro, descubro a diferença e descubro-te a ti!

Do chão não passa

Há merdas que não mudam. Damos o recado, ignoramos, trinta por uma linha e lá vem a gaja outra vez, com lamechices para as quais, pura e simplesmente, não há pachorra.


Ou irrita ou dá-nos igual, mas mesmo assim, lá vem e bate no ceguinho, uma e outra e outra e outra vez.

Esqueceu-se dos autocarros, da genuidade, da espontaneidade... esforça-se demasiado.

Ora aponta os defeitos, ora põe-nos no altar.

Um dia dissemos, continua lá escrever que, às vezes, até é giro. Mas um dia deixou de ser. Como a tal lei de Peter. E no fundo como toda a lei da vida. Crescemos, crescemos, até chegar ao ponto que paramos. Paramos em altura, na adolescência, paramos na maturidade algures numa idade avançada. Paramos no trabalho até nos tornarmos incompetentes, paramos no engate, até termos o que procurávamos ou até esgotarmos as melhores deixas e paramos na escrita quando começa a ser mais do mesmo.

Paramos até no tempo. Às vezes na relação que não deu certo. Outras nessa pessoa que não deu azo. No emprego que não progride, na tal zona de conforto que nos entristece ou, pelo menos, não nos alegra. Robôs, que passam a saber sobreviver e esquecem-se de viver.

Eu parei aqui... Dou uns passos à frente, mas basta um dia e volto a recuar. Volto ao mesmo sitio.

E esse sitio é o que encontro fora da minha zona de conforto, é o meu bungee jumping sem elástico, o meu trapézio sem rede. Ou talvez não... já se perdeu tanto, que nada mais há a perder. Do chão não passa.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Valores


O valor de um rapaz aos olhos de uma rapariga, funciona, exactamente da mesma forma que as acções na bolsa.
Aumenta com a procura, mas também com especulação.

Questão pertinente


Uma das coisas mais interessantes que este blogue me tem proporcionado é saber que tipo de buscas fazem as pessoas, no google, para cá chegarem.
É que as pessoas procuram as coisas mais bizarras e mais estranhas que se possa imaginar e, às vezes, isso arranca-me uma boa gargalhada.

Ultimamente, há uma busca que me intriga...
Várias pessoas  ou talvez uma só, que procura muitas vezes, e de locais muito distintos, têm procurado no google pela seguinte frase :
"Sem palavras, é mais facil agarrarmo-nos às desculpas, à ilusão,à mentira... Com palavras é mais fácil libertarmo-nos e recordarmos apenas o que foi bom..."
Que é uma frase mais que original, da minha autoria e que nunca foi escrita noutro sitio que não este blogue. Inclusivé foi escrita já há uns bons posts atrás.
Não é estranho?

E pronto!


Perdoei-te no próprio dia... no momento em que o telefone soou e tentaste justificar o que nem tu sabias explicar.
Até devo ter sorrido, da mesma maneira que sorria sempre que chegavas à minha esquina no carro do teu avô.
Lembro-me de ensaiar a cara feia, de tentar não me esquecer que tinha que estar zangada, por causa daquelas coisas, que tinham tanta importância, que hoje já nem as recordo, mas que fazem parte das relações.
Assim que ouvia aquele barulho característico do carro antigo a gasóleo, tudo se esvanecia... Esquecia os meus ensaios, esquecia os meus motivos e os meus maxilares ganhavam força própria, revelando essa sensação que trazia só o facto de te ver...

A verdade é que te percebi... A verdade é que ainda te percebo... os tropeções, esses, não são teus, são nossos... nem todos percebem, às vezes, nem eu própria. Quando a consciência nos falha, a culpa é casada e não é connosco. É com outros... e por isso, é sempre mais fácil deixá-la do teu lado e poder seguir de consciência tranquila.

No fundo, no fundo, nem te perdoei, porque não era necessário. Porque não há regras para estas coisas. Gosta-se e pronto ou não se gosta e pronto. O resto são políticas que impomos a nós próprios ou deixamos que nos imponham. O resto são caminhos que se multiplicam, mas que vão sempre dar a Roma. O resto são nuances que, por mais que queiramos, nem sempre podemos perceber e muito menos controlar.

Por isso, no fundo no fundo, continuei a querer-te bem. A querer aquele menino que devorava historia e política. Que proclamava por um mundo melhor. Que sabia o que queria, mesmo sem saber como obtê-lo.

Eu, gosto de ti e pronto. E o resto são balelas!

Já devia ter deixado de lhe falar


A esse dia que chegou e já não me permite aguentar uma noite até às 5h da manhã. São os pés que doem, os putos que irritam, o corpo que pesa.
A esse dia que chegou, em que quem me tira da minha casinha tira-me tudo. Estar mais de dois dias seguidos sem ir direitinha do trabalho para casa, fazer o meu jantarinho caseirinho e sofazar com a companhia do AXN ou do Fox Life, deixa-me de mau humor. Dou-me por mim a não gostar de quebrar estas minhas pequenas rotinas. Eu, que sempre achei que não sou de rotinas e apanhar-me em casa, quando vivia com os pais, era caso para festejar.
A esse dia que chegou, em que cheguei a casa às 8h da noite e acordei no dia seguinte às 8h da manhã, vestida, em cima da cama feitinha, sem sequer ter jantado.
A esse dia que chegou, em que quando dou conta já falo com este e aquele amigo há meses, porque o tempo não me permite.
A esse dia que chegou e vejo que tudo mudou.
A esse dia que chegou e, de repente, já sou adulta. E ninguém me avisou...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Afinal há UM homem que nos percebe!


 
"O que eu soube sempre sobre as mulheres, mas tive à mesma que perguntar."


"Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que te tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de bondade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça, mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos - elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."


Crónica de Rui Zink, professor e escritor, no jornal gratuito, O Metro. Publicada a 8/03/2010.

terça-feira, 18 de maio de 2010

"A paciência é amarga, mas o seu fruto é doce"
Jean Jacques Rousseau

Se cuidas de mim

Já aqui tinha posto esta música, por gostar tanto dela, mas hoje vou dedicá-la a um amigo muito especial. Para ti, Pêzinho, porque SEMPRE cuidas de mim. Vou guardar-te bem. LU



Já estou perdoada por não ter ido ao teu jantar?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Hoje sinto-me assim...

... leve.

Hoje é um dia triste

o meu primeiro carro vai ser abatido. Tem praticamente a minha idade e nunca me deixou ficar mal. Ok, deixou uma vez em plena ponte vasco da gama, mas coitadinho, tendo em conta a sua idade, portou-se lindamente e rapidamente o perdoei por esa falha.
Hoje vai ser abatido o meu primeiro carro. O carro que me acompanhou nos ultimos tempos da faculdade, durante todo o tempo que fui estagiária e tinha que fazer 100 km por dia. O carro com que fiz as primeiras viagens, ao Algarve, a Mil Fontes e a todos os lugares que quis ir.
O carro onde namorei, conversei, chorei, sorri.
Hoje esse carro vai ser abatido e sinto que com ele vai, também, um pouco de mim, da minha história...

domingo, 16 de maio de 2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Amaze me


É aquilo que todos (enfim, quase todos) procuramos. Todos queremos que nos surpreendam. Queremos fugir á nossa rotina, queremos novas descobertas, queremos sentir o peito cheio. E a maior parte das vezes queremos que o façam por nós.
Queremos ligar a televisão e encontrar o programa que nos faltava.
Abrir a página de um livro e ler a frase que procurávamos.
Ir a um bar e ouvir a música da nossa vida.
Queremos tudo, mas não queremos nada. Porque queremos a surpresa sem sair da nossa zona de conforto, queremos estar sentadinhos no sofá, até chegar essa última maravilha que nos fará sorrir.
Já todos sabemos que, ansiedade gera ansiedade, stress gera stress, um sorriso gera sorrisos, dinheiro gera dinheiro e eu, estou convencida que a surpresa gera surpresa.
Por isso, vamos todos hoje sair á rua e fazer aquilo que não faríamos. Vamos surpreender-nos a nós próprios.
Vamos fazer bungee jumping, vamos saltar de pára-quedas, vamos comer o que nunca provámos, vamos beber o que nunca ousámos, vamos escrever o que nunca lemos, vamos protagonizar o filme que nunca vimos.
Surpresa gera surpresa, por isso, começos por nós próprios e o mundo nos surpreenderá.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Entrelinhas


É mais que uma mania, um defeito ou feitio. Está nos nossos genes, na educação, na sociedade, nem sei bem explicar. Está dentro de nós e é mais forte que nós. Temos esta mania de deixar tudo, ou pelo menos, informação de grande relevância, nas entrelinhas.
Gostamos que fique algum mistério, enquanto, ao mesmo tempo, nos permite fazer uma boa análise do destinatário da nossa mensagem. Gajo que perceba as nossas entrelinhas tem à partida três bons atributos, sensibilidade, inteligência e segurança em si próprio. É uma espécie de eliminatória que fazemos logo à partida, com a vantagem de não ficarmos demasiado expostas.
Esta parte da exposição, é tramada para nós, e já todos bem o sabemos. É por isso que se sentirmos o impulso de ter a ousadia de fazer um convite, somos capazes de o fazer como se de uma caça ao tesouro ou gincana se tratasse. "queres" numa mensagem, "tomar" num comentário e "café" pura e simplesmente no ar, na esperança que o pequeno o agarre e assim, fiquemos todos com essa consciente ilusão de que o trabalho foi dele...
Eu sei que, às vezes, quase parece que queremos que o homem seja adivinho, mas confessem lá... estes joguinhos têm a sua piada e dão muita pica!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Hoje


é um daqueles dias que eu desejava que não tivesse começado e que nunca mais acaba. E ainda nem sequer é hora de almoço...

Benfiquistas da minha vida

e da minha rua... também estou muito feliz, também já fiz a minha festa... muito bom!
mas agora vamos dormir todos descansadinhos, pode ser?

é que amanhã, pelo menos eu, tenho outros campeonatos e precisava mesmo de dormir.
Estamos combinados?

domingo, 9 de maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

Um dia...


... convido-te para um café!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

parte anatómica absolutamente fundamental


Num dos meus últimos posts, falava numa serie de atributos que gostaria que um menino tivesse.
Alguém comentou que esses atributos facilmente encontraria num cão, ao que eu acrescentei que deveria ter mencionado também a necessidade de um polegar, nem que fosse para ajudar em bricolages necessárias, entre outras coisas.
Não há dúvidas que o peixe morre pela boca. Esta semana eu arranjei maneira de imobilizar o meu polegar esquerdo e perceber que realmente esta porra faz falta.
Vestir-me de manhã é uma merda duma tortura, desde calçar as peúgas, até abotoar os botoezinhos das calças, sem a porcaria do polegar é um verdadeiro desafio.
Até abrir as embalagens das tretas que me receitaram para o polegar é, ironia do destino, outro desafio...
Tomar banho de luva é das coisas mais surreais que já fiz. Não só me irrita estar com uma parte do corpo interdita à agua, como me custa lavar o cabelo só com uma mão e, ainda, ter esfregar o braço direito com acrobacias.
Não como deve ser, não me penteio como deve ser, não faço nada de jeito. É agora que percebo porque é que esta porcariazinha nos faz mais evoluídos.
Agora é que precisava mesmo mesmo do tal espécimen com todos aqueles atributos. Ou melhor, com um polegar chegava-me... É que agora dava-me mesmo jeito um polegar extra!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Uma nova paixão


Sempre gostei  muito de escrever, de brincar com as palavras, de extrapolar ideias, factos, sentimentos. De misturar o que vejo, com o que oiço, com o que vivo e com o que sinto.
Durante muito tempo, tive vergonha de o mostrar. Leio coisas tão fantásticas em tantos sítios, como livros, brochuras, blogues, que sinto-me pequenina nesta minha faceta.
Gostava de poder escrever mais e melhor. Sempre tive essa ambição. Por motivos que agora não interessam nada, recentemente, embora já tivesse o blogue há algum tempo, perdi um pouco a vergonha e passei a escrever ainda mais e a publicá-lo neste meu pequeno espacinho.
E assim descobri uma nova paixão. Escrevendo mal ou bem, gosto desta interactividade que proporciona um site na internet. Conheci, virtualmente, pessoas com as quais me identifico, às vezes me preocupo e que considero amigas.
Gosto dos comentários que me vão deixando e que são, muitas vezes, o ponto de partida para novos posts.
Gosto quando verifico que alguém concorda ou identifica-se com o que escrevo.
Gosto do que descubro e do que conheço.
Hoje ainda não tinha escrito nada e a verdade, é que passei todo o dia a sentir que algo me faltava...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Por muito serviço público...

Que, vocês, meus meninos, encontrem por aí, há casos que são, pura e simplesmente, perdidos. Perdidissimos.
Podemos ensinar-lhes, aconselhar-lhes, dar-lhes as mais variadas tampas e não aprendem.

Meus meninos, esta coisa de atirar o barro à parede a ver se coisa pega num final de um encontro (ou mais tarde, consoante a vossa percepção de timing), não resulta.
Vamos lá esclarecer, as vezes que o tentaram e a coisa pegou, foi pura sorte. A menina já estava para aí virada antes da vossa deixa. De resto, não é por atirarem um "Queres ir até à minha casa ver a minha colecção de CDs/DVDs/animais amestrados/pardais ao ninho?", que a coisa pega.. Não se preocupem, mesmo que a menina vos pareça mais tímida que uma pedra, se a coisa estiver a correr de feição e estiver para aí virada, terá lábia o suficiente para não vos deixar escapar. Com uma vantagem, pode usar uma desculpa ainda mais esfarrapada ou ridícula que a vossa. É que nestas alturas o vosso cerebro tem tendência a descer até ao baixo ventre. Podemos até perguntar se querem ver a nossa colecção de pratos às florzinhas, assim que vocês ouvem "Queres ir até à minha casa para...", o vosso cerebro, a partir daí, só vai ouvir "fazer sexo".
Por isso, meus meninos, o meu conselho é que tenham calminha, que a coisa vai lá, seja num 1º encontro, seja num 500º.
Lembrem-se de um bom truque: sentimo-nos muito mais à vontade para vos mostrar a nossa mais obscura celulite se soubermos algum dos vossos mais obscuros segredos (que não seja anatómico, please!).

Agora, um recadinho ao menino que este fim-de-semana, do nada, enviou a mensagem "se fosses uma amiga como deve ser hoje davas me dormida.lol".
Em primeiro lugar, esta mensagem nem merece resposta. Não vale os 8 centimos que me custa um sms.
Em segundo lugar, what the fuck???? Quantas vezes é preciso dizer que não? Qual foi o raio do contexto?Vou acreditar que tinhas fumado coisas para rir...
Em ultimo, escusas de vir com essa já famosa desculpa de que estás habituado a  miúdas mais novas ou menos inteligentes. O elogio não pega. Não me deixa derretida ao ponto de aceitar deixas de merda. E, sabes, meu querido, é contrário, não és tu que estás habituado a meninas mais burrinhas, são as tuas deixas que levam a que apenas essas te caiam no colo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010


Falar sobre fé, seja ela qual for, assim num post num blogue, parece-me, a mim, que até já o fiz, assunto demasiado leviano.
Para mim, é completamente indiferente que qualquer fé religiosa seja posta em questão. O assunto não fere a minha susceptibilidade, porque não põe em questão nenhuma das minhas crenças.
No entanto, respeito e muito. Mais do que respeitar, compreendo.
Eu tenho as minhas fés, de outra ordem, mas tenho-as. E confesso que me magoa, quando alguém põe em questão os meus princípios, as minhas ideias, até mesmo as minhas ansiedades ou faltas de bom senso. Costumo dizer, que não podemos julgar os outros, sem fazermos o seu caminho e, sobretudo, sem os seus sapatos. Desconhecemos as vidas dos outros, a sua educação, os seus sentimentos e até as suas armas. Mesmo quando acreditamos que conhecemos o melhor possível esses outros que tão facilmente julgamos. É, quase sempre, impossível pormo-nos no seu lugar. Mesmo quando achamos que passámos pelo mesmo ou por algo semelhante. É possível, mas nunca com os mesmos sapatos.

domingo, 2 de maio de 2010