Às vezes finjo que escrevo para ti. Os meus melhores textos foram sempre aqueles que te escrevi.
Por isso não tenho escrito. Nada de jeito, pelo menos.
A falta de contacto não ajuda. Diz o ditado popular, olhos que não vêem, coração que não sente. E, às vezes, vejo-te, mas já não te sinto. E faz-me falta sentir-te. Só assim um bocadinho, só para conseguir escrever uma frase. Com mais ou menos sentido, não sei.
Esta loucura acabaria um dia e eu sabia. Não me faz falta a loucura, digo eu, que nada sei... Mas, às vezes, só às vezes, sinto-lhe a falta.
Sair deste carreirinho de ovelhas. Sair desta vidinha. Faz-me falta a loucura para senti-la.
Outras vezes, prometo que não voltarei a fazê-lo. Não quero que me penses louca. Quero escrever e ser normal. Genial. Mas para isso, faz-me falta sentir-te. Ou sentir-me. Ou sentir o que me fazias sentir.
Stop the world, I wanna get out!
Há 4 semanas
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