quarta-feira, 3 de março de 2010

Simplesmente gostar

Gostar, uma das mais simples coisas do mundo, pode ser uma das mais aterradoras. Gostar de alguém depende não só do outro, mas também de nós proprios, da nossa perspectiva e das nossas experiencias, que nos fazem olhar para algo de uma determinada forma e não de outra qualquer. Mas se temos já medo que nos julgem por uma serie de outros comportamentos, este também não é excepção, sobretudo quando nos parece fora do chamado "normal".


Gostar nunca é normal, faz-nos pensar, querer e fazer as maiores loucuras. Ainda assim, não escapa às regras silenciosas da sociedade. Um encontro não chega, uma carta não chega, a internet não chega. Tem que haver mais, tem que se conhecer muito, tem que se saber tudo e, ainda, pesar prós e contras. Só depois vem o gostar, depois a paixão e o depois o amor. Por esta ordem. E eu estou completamente desordenada. Temporalmente e racionalmente.

4 comentários:

Unknown disse...

Só a experiência de quem fala pode simplesmente transmitir o que sente ... está fantástico!!!

L'Enfant Terrible disse...

Gostar é simples, mas o problema é demonstrar, é trazer para a ribalta o que vai cá dentro e creio que a sociedade e as suas regras só tendem mesmo a baralhar tudo, a dificultar, a racionalizar algo que não pode ser descrito, porque quando o é perde o sabor.

Nirvana disse...

Eu acho que o problema é acreditar. É não deixar que as nossas experiências e vivências tornem complicado algo que devia ser simples.
Porque uma coisa é certa, sentimentos que nos complicam, que são complicados, que se complicam, habitualmente consomem mais do que constroem.

Su m disse...

Gostar é ter a coragem para abarcar tudo o que isso nos pode trazer... incluindo o sofrimento.