Gostar, uma das mais simples coisas do mundo, pode ser uma das mais aterradoras. Gostar de alguém depende não só do outro, mas também de nós proprios, da nossa perspectiva e das nossas experiencias, que nos fazem olhar para algo de uma determinada forma e não de outra qualquer. Mas se temos já medo que nos julgem por uma serie de outros comportamentos, este também não é excepção, sobretudo quando nos parece fora do chamado "normal".
Gostar nunca é normal, faz-nos pensar, querer e fazer as maiores loucuras. Ainda assim, não escapa às regras silenciosas da sociedade. Um encontro não chega, uma carta não chega, a internet não chega. Tem que haver mais, tem que se conhecer muito, tem que se saber tudo e, ainda, pesar prós e contras. Só depois vem o gostar, depois a paixão e o depois o amor. Por esta ordem. E eu estou completamente desordenada. Temporalmente e racionalmente.
Stop the world, I wanna get out!
Há 4 semanas
4 comentários:
Só a experiência de quem fala pode simplesmente transmitir o que sente ... está fantástico!!!
Gostar é simples, mas o problema é demonstrar, é trazer para a ribalta o que vai cá dentro e creio que a sociedade e as suas regras só tendem mesmo a baralhar tudo, a dificultar, a racionalizar algo que não pode ser descrito, porque quando o é perde o sabor.
Eu acho que o problema é acreditar. É não deixar que as nossas experiências e vivências tornem complicado algo que devia ser simples.
Porque uma coisa é certa, sentimentos que nos complicam, que são complicados, que se complicam, habitualmente consomem mais do que constroem.
Gostar é ter a coragem para abarcar tudo o que isso nos pode trazer... incluindo o sofrimento.
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